sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Comitiva do GDF vai a Londres para trazer "Mundial Moto GP"

 ASCOM/SESP


Diretoria do evento anunciará decisão durante prova em Silverstone, no domingo

BRASÍLIA (29/8/13) – O governador Agnelo Queiroz lidera comitiva que irá hoje à Londres, na Inglaterra, para reforçar a proposta de transformar Brasília na sede do mundial do "Moto Grand Prix" (Moto GP) em 2014.

“Estamos indo para acompanhar a prova em Silverstone e aguardar o resultado da proposta da nossa candidatura. Sabemos que a diretoria do campeonato analisou o projeto de reforma do autódromo de Brasília e agora deverá anunciar a decisão”, explicou o secretário de Esporte, Júlio Ribeiro, que acompanhará o chefe do Executivo local.

O convite para acompanhar a competição partiu dos diretores do evento, segundo o secretário, é a última etapa das tratativas para que a cidade receba o evento.

“Vamos a Londres para, no domingo, concluirmos a apresentação de toda a parte técnica das mudanças necessárias no autódromo e esperamos que Brasília seja escolhida como sede”, complementou o secretário de Assuntos Internacionais, Odilon Frazão.

Os principais pontos da reforma são a modificação do traçado da pista, a troca da pavimentação e reforma dos boxes.

“Para eles, se nos comprometêssemos a fazer essas mudanças já seria suficiente para sediar a prova. O governador é um grande entusiasta do esporte e desde que assumiu o governo fala em trazer grandes eventos para a cidade”, reforçou Júlio Ribeiro.

Há 10 dias, o governador Agnelo Queiroz acompanhou a visita do executivo da Dorna Sports - empresa detentora dos direitos comerciais do campeonato -, Carmelo Ezpeleta, ao Autódromo Internacional de Brasília, e caso a cidade seja escolhida, terá um contrato de cinco anos para receber as provas.

O projeto de reforma foi elaborado pela Federação Internacional de Motociclismo e a expectativa é que as obras comecem ainda este semestre para que toda a adequação do local de competição esteja finalizada no primeiro semestre de 2014.

Fazem parte da comitiva o secretário de Comunicação, Ugo Braga; o presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo, Firmo Henrique Alves; e o presidente da Federação de Motociclismo do DF, Carlos Augusto Senise.

Fonte: Agência Brasília

Meio Ambiente uma questão de sobrevivência para os Humanos

  
  Enquanto Eduardo Brandão, na condição de mais político que Secretário do Meio Ambiente vive dizendo que Brasília está mais verde, nisso com certeza, Eduardo enquanto político está certíssimo.
A verdade é que, enquanto o político Eduardo Brandão insiste na ideia de que Brasília está mais é porque certamente ele não tem o verdadeiro conhecimento das desgraças que vem acontecendo nos arredores da Capital Federal. 
Quando a televisão mostra a propaganda enganosa referindo-se as questões ambientais, o que dá para perceber nitidamente é simplesmente uma propaganda política, a qual não traz benefício algum à sociedade do DF; isto porque de fato, a propaganda refere-se exclusivamente ao Partido Político, do qual Eduardo Brandão é o Presidente.

Ver uma propaganda mentirosa e manipuladora a qual é a do Partido Verde, dizendo que está em defesa do meio ambiente é imperdoável, para quem realmente entende da preservação da natureza.

Exemplo: há vinte anos morando na Estrutural, desde quando ainda era só o Cerradão cheio de trilhas e morando onde hoje é a Cidade do Automóvel, não posso concordar de forma alguma, com estas propagandas de faz de conta.
Quando lembro destas questões o meu sentimento é apenas de revolta, em saber que nunca percebi uma atitude séria por parte de quem quer que seja o governo que tenha administrado o Distrito Federal; desde 1995 na condição de morador de um cidade, que nunca ninguém quisesse que ficasse onde permanece hoje. 

Quando falo do sentimento de revolta, não quero dizer que tenho raiva dos governantes que administraram o Distrito Federal até agora e sim, muita angústia, em decorrência da falta de políticas públicas em defesa da qualidade vida das pessoas que fizera esta cidade existir.
O que existe de verdade, são balelas em forma de projetos mal feitos e de nenhum fundamento no que diz respeito a condicionar uma qualidade vida mais digna às comunidade pobres.

As políticas implantadas em defesa dos pobres, são aplicadas apenas em época de eleição. Passou desta época, o que resta é a miséria desgraçando a vida das pessoas, acompanhada da desilusão implantada pelas falsas promessas de politicagem, por políticos descompromissados com a sociedade de ínfimo poder aquisitivo, ou seja, com as comunidades pobres e periféricas do Distrito Federal.

O que não dá para entender de maneira alguma é o que os governantes acompanhados dos políticos, engenheiros, arquitetos urbanistas e principalmente os que se intitulam de ambientalistas, tem na cabeças deles, além de interesse em sacrificar os pobres, que é quem os mantem no poder e uma vez de posse desse poder, não tem outra finalidade, sem que não seja judiar dos pobres que lhes dão este poder.

Exemplo: todo governo que assume a Administração do Distrito Federal, tem uma psicose diabólica em remover as pessoas que fizeram a cidade acontecer.
A desgraça que cai sobres os moradores da cidade Estrutural é sempre a mesma maldição. Ou seja, remover os moradores da cidade para os confins do Distrito Federal.

O que em todo esta história miserável, a desgraça só cai sobre os moradores mais antigos; uma coisa que há vinte anos nunca consegui entender. O por quê também não sei. Só que está ideia macabra nunca aceitei e nem aceitarei, até porque, os maus exemplos de irresponsabilidade com a qualidade de vida dos moradores que foram obrigados a assinar um termo de remoção, serviram de exemplos experiências, para que eu não aderisse esta saga maldita. Saga esta, a qual beneficiou uns e outros não. Foi uma coisa totalmente fora de lógica e fundamentada.

Basta saber, que todas as pessoas que assinaram obrigatoriamente o maldito termo de remoção em 2008, além de se arrependerem da besteira que fizeram, também sofreram demasiadamente com a falta de compromisso do GDF, já que o termo não demonstrava obrigação nenhuma por parte do GDF, para com as pessoas que o assinaram. Mas a pior desgraça nesta história, que só acredita quem vivenciou e resistiu para hoje contá-la é ver toda área, que segundo os governantes, políticos, arquitetos, urbanistas e principalmente os que se dizem ambientalista e defensores do meio ambiente ver estas áreas totalmente reocupadas por quem nunca morou na cidade e nem tão pouco soube o que é sofrer todos os tipos de acoites da política descompromissada com a qualidade de vida das pessoas que fizeram a cidade acontecer. 

Este é um dos desabafos do Duda Repórter, o qual nunca pensou em sair da área que preserva e conserva há mais de 10, a qual há 3 meses atrás foi totalmente vitima de um bando de vagabundos. Vagabundo e marginais que não tem outra ocupação, sem que não seja invadir e tomar à força as áreas de moradores quem insistem em permanecer nas áreas que estão preservando e conservando. 

Tendo ocorrido isto, foi aos órgãos que se dizem em defesa do meio ambiente, o que encontrei como resposta em defesa do ambiente que conservo e preservo há mais de anos, foi simplesmente o escárnio da burocracia desgraçada, a qual impõe que eu me exponha diante das denúncias que tentei fazer. 

Até agora não consigo entender e muito menos me conformar em ver uma foto tão linda a qual representa esta bela paisagem, a qual além de linda, também é belíssima quanto esta e acima de tudo saber que, por falta de políticas, não só em defesa do meio ambiente, mas em especial no que diz respeito a zelar pelas vidas de quem tenta preservar o meio ambiente, hoje esta área está invadida e parte dela totalmente devastada por grileiros, os quais tem como objetivo simplesmente fazerem barracos e vender, como de fato queriam fazer nesta área, que você Eduardo Brandão, na condição de Secretário de Estado do Meio Ambiente, se quer nunca se manifestou em fazer uma visita, apesar de já ter sido convidado, o que me faz pensar, que se eu fosse um político ou um empresário, certamente você já teria vindo a minha chácara. Infelizmente o que tenho a dizer, não só a você, mas a todos que se dizem estar em defesa da qualidade de vida dos cidadãos, se voltem com mais presteza, não só em favor dos ricos, também em defesa dos favelados, os quais são a base da sustentação de você no poder política brasileira. 

Se você e os demais homens que constituíram à Cata Magna, honram os pobres e favelados não em época de eleição, certamente estão perfeitamente de acordo com o que citei logo no início do texto. Ou seja, a defesa do meio ambiente, pode até existir, mas apenas para os não favelados. Ou seja, para os ricos mesmo. 

A propagando de faz de conta realmente existe e esta de fato é um fenômeno político, que, enquanto os governos não tiverem um verdadeiro apreço, por quem os mantém no poder, infelizmente o que se pode dizer é que esta história de preservar o meio ambiente é tão hipócrita, quanto é mentirosa a propaganda dos pães de queijo vendido nas padarias do Distrito Federal.
Confira o Facebook do Adoaldo Dias e acesse o Blog do Duda, o Repórter da Cidade Estrutural-DF, que você e outras pessoas verão a desgraça que fizeram no Recanto Macaúbas Adonaira, onde moro há mais de dez anos, tentando a todo custo sobreviver, não só aos desmandos da bandidagem, mas também os açoites e insultos provocados pela falta de políticas Púbicas, as quais não condizem não só com a qualidade de vida e em defesa não só do meio ambiente, mas em se tratando de dignificar também não só as pessoas de alto poder aquisitivo, mas a queles, que tentam sobreviver com a ínfima condição financeira que tem, já que a Carta Magna refere-se o direito de igualdade para todos, mas que infelizmente nem todos usufruem deste direito, mesmo sabendo da existência destes, muitas vezes não usufruem, por não saber a quem recorrerem, devido à maldita burocracia ser uma grande barreira de impedimento da conquista destes tão almejado direitos que a Constituição Recomenda, mas que infelizmente os nossos constituinte não estão nem um pouco preocupados em arcar com as recomendações da Constituição Brasileira.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Associação de Recicladores buscam apoio do Presidente do Senado



   O parlamentar republicano Vitor Paulo participou de uma audiência com o Presidente do Senado, Renan Calheiros, juntamente com coordenador da Frente Parlamentar de Incentivo à Cadeia Produtiva da Reciclagem, deputado federal Adrian (PMDB/RJ), e Edson Freitas, Presidente da Associação de Recicladores de Embalagens Pet – Abrept. Na pauta, ações para o incentivo do desenvolvimento sustentável. O grupo comunicou a realização de uma grande mobilização, contra o desperdício e a favor da reciclagem, além de lutar pela redução da carga de impostos cobrada pelo governo federal sobre produtos reciclados.







    O deputado federal Vitor Paulo, do PRB, participou nesta quarta-feira (21) de um encontro promovido pela Frente Parlamentar de Incentivo à Cadeia Produtiva da Reciclagem, que teve como objetivo debater as ações de incentivo à reciclagem.

Na pauta: a busca do reconhecimento, tratamento justo e sustentável para o setor da cadeia produtiva de reciclagem; a criação de uma classificação nacional de atividades econômicas específica do setor; e o lançamento da campanha Eu reciclo, e você?.

O parlamentar republicano destacou a importância do desenvolvimento sustentável para a preservação ambiental e que o tema é de grande relevância nos países desenvolvidos. “É indispensável à ampliação de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável, além da conscientização e mobilização de todos sobre o assunto. Nos países desenvolvidos, o assunto é de grande importância, e no Brasil não pode ser diferente. O desenvolvimento sustentável deve ser tratado com responsabilidade”, disse.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A IMAGINAÇÃO

  Ontem quando te abracei senti meu coração bater muito forte. Inalei o teu odor e pensei que não iria mais parar de te abraçar. Não sei por que, não consegui. Toquei o teu corpo e queria senti-lo totalmente. A minha vontade era continuar abraçado contigo e ficar o resto da noite colado ao teu corpo sentindo teu calor e o recender do teu hálito que tinha um cheiro gostosíssimo e inexplicável.

Ao abraçar-te despedindo-me de ti, apesar do sentimento de tristeza, ao mesmo tempo fiquei feliz, quando eu te abracei e disse-te em teu ouvido, eu te amo. E tu respondeste-me hum rum.

Quando toquei o teu corpo e ao apertar à tua mão senti tua energia. Uma energia que dominou todo meu corpo e nesse aperto de mão também percebi o teu jeito de gostar e com este gesto queria mais te abraçar.
Apertei tuas mãos e sorridentemente sem querer te dei um tchau. Sai feliz. Não por completo. Porque fiquei preocupado com a tua ida à minha casa. Por que o teu sim não me convenceu. 

Toda esta preocupação era justamente não ter a certeza da tua ida à minha casa. Uma vez que, quando me sinto assediado por alguém fico totalmente inquieto e meu pensamento funciona a mil por hora em um segundo e a minha vontade de ter tal alguém, se acumula mil metros cúbicos em décimo quadrado. Daí se eu não descarregar todo este potencial de ansiedade o meu cérebro começa a se modificar em tamanho reduzido.
Quando sai de perto de ti, naquela hora foi o que aconteceu comigo. Enquanto não desabafei comigo mesmo ao chegar em casa, não para de pensar em ti. Estava pensando o tempo todo em ti. Criei fantasias que só uma pessoa que nunca amou alguém poderia criar.

Estava vendo a ti, a todo instante comigo na cama. Falava ao seu ouvido, tudo que eu gostaria de falar realmente. No nosso relacionamento satisfazíamos um ao outro, em todos os sentidos, que o momento nos proporcionava. Eu ficava encantado com sua tua desenvoltura, apesar de tão jovem.
Não sabia o que fazer contigo, além de te possuir totalmente como podia naquele momento. O meu desejo era mesmo colar-te dentro de mim, para que através deste ato, pessoa alguma mais pudesse tocar em ti.
Quando levantei da cama fiquei olhando para a mesma, procurando saber se realmente tu não estavas nela. Pois a impressão que me causaste foi tão real, que não estava acreditando, no que realmente estava acontecendo.
O pior de tudo neste contexto é passar o dia todo pensando em tu chegares à minha casa e ainda ter saber, que isto não passa de uma imaginação precipitada, em decorrência de uma imagem que criei de ti, sobre o meu desejo por ti.

Não importa. Se algo neste sentido não acontecer entre nós. O importante mesmo é o amor que sinto e que tenho por ti. Em primeiro lugar posso te ver à hora que eu quiser e que nós estamos vivos e o mais, apesar da tua inocência é saber que tu me também e o resto deixa que Deus resolverá por nós, se assim, ele achar que é de direito, algo se concretizar ou nos permitir a consumação deste amor que o povo chama de pecado.
Autor: Adoaldo Dias alencar.
Em:12 de junho de 2009

Redação do Blog 

Uma Câmara a Serviço da Impunidade


A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), atualmente comandada por um petista
Fonte: Firmino Nunes


  A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), atualmente comandada por um petista, perdeu a oportunidade de se justapor à idéia da população do Distrito Federal, quando negou seguimento à Ação protocolada pela ONG “Adote um Distrital” à Mesa daquela Casa, para abertura de processo ético contra os deputados Roney Nemmer e Aylton Gomes, por participação no escândalo denominado “CAIXA DE PANDORA”, ocorrida no Governo Arruda.

Todos sabem que o processo político nada tem a ver com o processo judicial. Contudo, no processo judicial, por observar o princípio do contraditório, contém informações que, sem dúvida, podem e devem ser utilizadas para dar respaldo ao processo político, especialmente para cassar deputados espertalhões.

No caso dos dois deputados, a CLDF, no passado, quando se pronunciou acerca de pedido de abertura de processo político contra ambos, sobrestou os feitos para aguardar decisão judicial. A decisão de Primeira Instância veio agora e foi proferida condenando os dois deputados. Mesmo assim, a CLDF manteve a suspensão dos feitos, sob a alegação de que os dois deputados conseguiram suspender o processo judicial.

Ora, senhoras e senhores, a decisão definitiva judicial comporta os seguintes recursos: embargos declaratórios e apelação. O primeiro suspende o prazo da apelação até que seja julgado. Comumente, os embargos são julgados num prazo de 45 (quarenta e cinco). Como este não possui o condão de modificar a sentença, porquanto julga apenas os casos de omissão, contradição e obscuridade da sentença, os deputados apenas ganharam tempo para formalizar a apelação. Assim, a sentença permanece intacta. Só o Tribunal poderá modificá-la.

Alguns meios de comunicação, em suas notícias, tentam enganar a população dizendo que os deputados conseguiram modificar a sentença. Isso é absolutamente inverídico e só tem um propósito: submeter a população do Distrito Federal a um estado de letargia e confusão mental.

Considerando que a apelação tem sido julgada num prazo de até seis meses, se a sentença for mantida no Tribunal, eles não poderão candidatar-se, pois serão pegos pela “Lei da Ficha Limpa”.

É o que todos esperamos que aconteça, além da devolução dos recursos desviados.

A Câmara Legislativa permanece a mesma: está sempre a serviço da impunidade, desta feita, junto com o Governo do Distrito Federal, que trabalhou intensamente para impedir a abertura de processo ético contra os referidos deputados.


Segredo de justiça no caso Raad Massouh


O Ministério Público do Distrito Federal apresentou denúncia em desfavor do Deputado Distrital Raad Massouh imputando ao parlamentar diversos crimes contra a administração pública
Fonte: Adote um Distrital


O Ministério Público do Distrito Federal apresentou denúncia em desfavor do Deputado Distrital Raad Massouh imputando ao parlamentar diversos crimes contra a administração pública. O político foi alvo de medida de busca e apreensão em sua residência e, segundo se vê em notícias da mídia, teve o sigilo fiscal, bancário e telefônico quebrados. Diante da gravidade dos fatos, o ADOTE UM DISTRITAL apresentou pedido de instauração de processo ético disciplinar contra Massouh. O Corregedor da Câmara Legislativa do Distrito Federal opinou pela abertura do processo, destacando que os indícios e provas contra o parlamentar eram vistosos. A Comissão de ética, por maioria, acolheu a sugestão do Corregedor, Deputado Distrital Patrício e o Deputado Distrital Joe Valle foi escolhido presidente da comissão investigativa.

O processo criminal contra o Deputado Distrital Raad Massouh tramita em segredo de justiça. O sigilo, todavia, não mais se justifica e à sociedade não pode ser omitido o direito de conhecer as acusações e provas que existem contra alguém que foi eleito para representar essa mesma sociedade.

A publicidade dos atos judiciais é mais do que uma regra, é a regra geral e encontra amparo na própria Constituição Federal. O sigilo, excepcional, justifica-se diante de circunstâncias muito especiais e peculiares. Um exemplo é o sigilo decretado durante a formação do inquérito policial. Razoável que o sigilo seja decretado para impedir que o próprio acusado tente interferir ou dificultar a colheita de provas.

O segredo de justiça pode – e deve – ser retirado quando não mais houverem justificativas à sua manutenção. Pode-se até admitir que determinados dados e informações continuem acobertados pelo manto do sigilo, o que deve ser avaliado segundo o prudente arbítrio judicial. O resultado da quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico, por exemplo, devem ser preservados quando não guardem relação direta com os fatos investigados. Por exemplo, se em uma interceptação foram captadas conversas íntimas, tal conversa deve ser mantida fora dos holofotes. Agora, se o diálogo captado diz respeito ao desvio de recursos públicos, o segredo não se justifica. Diga-se o mesmo em relação aos relatórios policiais

Entende-se que alguns documentos não podem ser expostos, até para possibilitar desdobramentos das investigações e para preservar a intimidade dos investigados. Tudo, entretanto, que não se encaixe na exceção, deve ser aberto ao público.

O Ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, em um julgamento, consignou que “no caso de pessoas públicas, o âmbito de proteção dos direitos da personalidade se vê diminuído, sendo admitida, em tese, a divulgação de informações aptas a formar o juízo crítico dos eleitores sobre o caráter do candidato”.

Ora, em curso, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, um processo ético disciplinar que pode redundar na cassação de mandato outorgado pela população. Razoável e até necessário que a população exerça o controle social e político das investigações, mas, para tanto, é preciso que as informações contidas no processo possam ser acessadas pela população. O fim do segredo de justiça é urgente.

Para poder fiscalizar a tramitação do processo ético disciplinar que corre contra o Deputado Distrital Raad Massouh, o ADOTE UM DISTRITAL pede ao Presidente da Comissão, Deputado Distrital Joe Valle que requeira a Desembargadora Relatora do caso o levantamento do segredo de justiça.

Vale destacar que o Supremo Tribunal Federal entende que “a publicidade e o direito à informação não podem ser restringidos com base em atos de natureza discricionária, salvo quando justificados, em casos excepcionais, para a defesa da honra, da imagem e da intimidade de terceiros ou quando a medida for essencial para a proteção do interesse público”. O entendimento da Corte Suprema deriva do fato de que não há dúvidas de que a Constituição Federal optou, de forma expressa, pela publicidade, no âmbito nos procedimentos administrativos (art. 37, caput, da CF-88) e nos processos judiciais (art. 5o, inciso LX, da CF-88).

O Ministro decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, no Habeas Corpus 83471-0, foi enfático a registrar que “Nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer processo judicial, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade”.

Importante destacar que o levantamento do segredo de justiça é do interesse da população e também do Deputado Distrital Raad Massouh, que, aos quatro ventos, repete que é inocente e de que não existem provas que o ligam a qualquer ilicitude. Pois bem, se não existem provas, o levantamento do segredo de justiça o beneficiará e impedirá distorções e manipulações das notícias que, diariamente, são veiculadas na mídia.

Não custa rememorar, neste ponto, que os estatutos do poder, numa República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério. Na realidade, a Carta Federal ao proclamar os direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5o), enunciou preceitos básicos, cuja compreensão e essencial à caracterização da ordem democrática como um regime do poder visível, ou, na lição expressiva de BOBBIO (―O Futuro da Democracia, p. 86, 1986, Paz e Terra), como ̳um modelo ideal do governo público em público”.

Assim, o ADOTE UM DISTRITAL, visando garantir a transparência do processo em trâmite na Câmara Legislativa do Distrito Federal, lança o apelo público ao Deputado Distrital Joe Valle para que requeira a Desembargadora relatora do processo criminal contra o Deputado Distrital Raad Massouh o levantamento do segredo de justiça. Pede-se, ao Ministério Público do Distrito Federal que faça igual requerimento.

Uma Câmara a Serviço da Impunidade




  A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), atualmente comandada por um petista, perdeu a oportunidade de se justapor à ideia da população do Distrito Federal, quando negou seguimento à Ação protocolada pela ONG “Adote um Distrital” à Mesa daquela Casa, para abertura de processo ético contra os deputados Roney Nemer e Aylton Gomes, por participação no escândalo denominado “CAIXA DE PANDORA”, ocorrida no Governo Arruda.

Todos sabem que o processo político nada tem a ver com o processo judicial. Contudo, no processo judicial, por observar o princípio do contraditório, contém informações que, sem dúvida, podem e devem ser utilizadas para dar respaldo ao processo político, especialmente para cassar deputados espertalhões.

No caso dos dois deputados, a CLDF, no passado, quando se pronunciou acerca de pedido de abertura de processo político contra ambos, sobrestou os feitos para aguardar decisão judicial. A decisão de Primeira Instância veio agora e foi proferida condenando os dois deputados. Mesmo assim, a CLDF manteve a suspensão dos feitos, sob a alegação de que os dois deputados conseguiram suspender o processo judicial.

Ora, senhoras e senhores, a decisão definitiva judicial comporta os seguintes recursos: embargos declaratórios e apelação. O primeiro suspende o prazo da apelação até que seja julgado. Comumente, os embargos são julgados num prazo de 45 (quarenta e cinco). Como este não possui o condão de modificar a sentença, porquanto julga apenas os casos de omissão, contradição e obscuridade da sentença, os deputados apenas ganharam tempo para formalizar a apelação. Assim, a sentença permanece intacta. Só o Tribunal poderá modificá-la.

Alguns meios de comunicação, em suas notícias, tentam enganar a população dizendo que os deputados conseguiram modificar a sentença. Isso é absolutamente inverídico e só tem um propósito: submeter a população do Distrito Federal a um estado de letargia e confusão mental.

Considerando que a apelação tem sido julgada num prazo de até seis meses, se a sentença for mantida no Tribunal, eles não poderão candidatar-se, pois serão pegos pela “Lei da Ficha Limpa”.

É o que todos esperamos que aconteça, além da devolução dos recursos desviados.

A Câmara Legislativa permanece a mesma: está sempre a serviço da impunidade, desta feita, junto com o Governo do Distrito Federal, que trabalhou intensamente para impedir a abertura de processo ético contra os referidos deputados.

Fonte: Adote um Distrital / Firmino Nunes.