segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A IMAGINAÇÃO

  Ontem quando te abracei senti meu coração bater muito forte. Inalei o teu odor e pensei que não iria mais parar de te abraçar. Não sei por que, não consegui. Toquei o teu corpo e queria senti-lo totalmente. A minha vontade era continuar abraçado contigo e ficar o resto da noite colado ao teu corpo sentindo teu calor e o recender do teu hálito que tinha um cheiro gostosíssimo e inexplicável.

Ao abraçar-te despedindo-me de ti, apesar do sentimento de tristeza, ao mesmo tempo fiquei feliz, quando eu te abracei e disse-te em teu ouvido, eu te amo. E tu respondeste-me hum rum.

Quando toquei o teu corpo e ao apertar à tua mão senti tua energia. Uma energia que dominou todo meu corpo e nesse aperto de mão também percebi o teu jeito de gostar e com este gesto queria mais te abraçar.
Apertei tuas mãos e sorridentemente sem querer te dei um tchau. Sai feliz. Não por completo. Porque fiquei preocupado com a tua ida à minha casa. Por que o teu sim não me convenceu. 

Toda esta preocupação era justamente não ter a certeza da tua ida à minha casa. Uma vez que, quando me sinto assediado por alguém fico totalmente inquieto e meu pensamento funciona a mil por hora em um segundo e a minha vontade de ter tal alguém, se acumula mil metros cúbicos em décimo quadrado. Daí se eu não descarregar todo este potencial de ansiedade o meu cérebro começa a se modificar em tamanho reduzido.
Quando sai de perto de ti, naquela hora foi o que aconteceu comigo. Enquanto não desabafei comigo mesmo ao chegar em casa, não para de pensar em ti. Estava pensando o tempo todo em ti. Criei fantasias que só uma pessoa que nunca amou alguém poderia criar.

Estava vendo a ti, a todo instante comigo na cama. Falava ao seu ouvido, tudo que eu gostaria de falar realmente. No nosso relacionamento satisfazíamos um ao outro, em todos os sentidos, que o momento nos proporcionava. Eu ficava encantado com sua tua desenvoltura, apesar de tão jovem.
Não sabia o que fazer contigo, além de te possuir totalmente como podia naquele momento. O meu desejo era mesmo colar-te dentro de mim, para que através deste ato, pessoa alguma mais pudesse tocar em ti.
Quando levantei da cama fiquei olhando para a mesma, procurando saber se realmente tu não estavas nela. Pois a impressão que me causaste foi tão real, que não estava acreditando, no que realmente estava acontecendo.
O pior de tudo neste contexto é passar o dia todo pensando em tu chegares à minha casa e ainda ter saber, que isto não passa de uma imaginação precipitada, em decorrência de uma imagem que criei de ti, sobre o meu desejo por ti.

Não importa. Se algo neste sentido não acontecer entre nós. O importante mesmo é o amor que sinto e que tenho por ti. Em primeiro lugar posso te ver à hora que eu quiser e que nós estamos vivos e o mais, apesar da tua inocência é saber que tu me também e o resto deixa que Deus resolverá por nós, se assim, ele achar que é de direito, algo se concretizar ou nos permitir a consumação deste amor que o povo chama de pecado.
Autor: Adoaldo Dias alencar.
Em:12 de junho de 2009

Redação do Blog 

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