Olá bom dia! Eu sou o Adoaldo Dias Alencar nascido aos 17 de Agosto do ano de 1963 no Município de Governador Archer Maranhão.
Portador do RG. 758195 SSP/DF
CPF. 343909011-68
PASSAPORTE FL190147
CÓDIGO DE BARRA DO PASSAPORTE 3418794681
Moro no Distrito Federal desde Abril de 1981
Iniciei minha carreira na área do Serviço Pública de Saúde através do Sarah Kubitschek em 04 de Janeiro de 1984.
Em 1993 fui redistribuído para o Ministério do Trabalho e Emprego.
Em Julho de 1993, mais uma vez fui redistribuído para a (FUNASA), Fundação Nacional de Saúde, uma executora dos serviços do Ministério da Saúde, nas áreas da Saúde Indígena e Saneamento Básico de todo o Brasil.
Em Julho de 1996 fui cedido para a Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal, onde desenvolvi a atividade na função no Combate à DENGUE por 12 anos. 7 destes 12 anos só na Cidade Estrutural/DF, onde moro desde Maio de 1995.
Saindo da função do combate à DENGUE, passei o ano de 2009 no Laboratório Central do Distrito Federal de 2010 a 2013 prestei meus serviços no Centro de Saúde por 3 anos, na área de Arquivista e desde Março de 2013 estou a serviço no Posto de Saúde Lúcio Costa, vinculado ao Centro de Saúde número 01Guará l Região Administrativa X onde atuo na mesma área. Ou seja, de Arquivista.
Em Junho de 2014 assistindo um culto na Igreja Assembleia de Deus, sediada no Bairro Vila Dimas em Taguatinga Sul, Distrito Federal, a qual na responsabilidade do Senhor Cesar Cardoso o Pastor da mesma. na qual vi um anuncio de uma caravana peregrina para Israel e Turquia, Roma e Paris saindo de Brasília dia 12 Novembro com retorno dia 28 do mesmo corrente.
Em meados de Setembro entrei em contato com o Senhor Jason, um dos donos da Cedrus Viagens e Turismo pedindo para que ele providenciasse um pacote desta viagem que vi anunciada na igreja.
O Senhor Jason providenciou todo pacote paguei meu visto tirei meu passaporte e no 12 de Novembro saímos de Brasília às 11 da manhã com destino ao Rio de Janeiro e saímos às 17 horas do Rio de Janeiro diretamente para Roma pousamos às 7 horas da manhã.
No mesmo dia saímos de Roma no Avião Alitália de voo C.A.I.S.P.A (ROME FIUMICINO). Número do bilhete 055528863093/94 às 21 horas e 45 minutos e chegamos ao Aeroporto Internacional de Tel Aviv às 2 horas e 10 minutos da manhã.
Chegando em Tel Aviv, todas malas foram revistadas principalmente a minha que estava cheia de medicamentos devido estar tomando remédio controlado em razão de uma enfermidade que venho sofrendo há uns 6 meses. Tal doença tem por nome Síndrome do Pânico.
Após vasculharem minha mala de todas as formas, um dos policiais com o Guia turístico me chamaram lá fora e perguntara se eu estava disposto passar por alguns exames?
Então lhes perguntei, porque fazer estes exames?
Eles responderam dizendo:
"Por suspeita de tráfego e consumo de drogas.
Eu lhes retruquei:
Mas por quê eu?
Replicando, eles disseram:
"Se você não aceitar fazer os testes, dos quais necessitamos da certeza que você não é um traficante e usuário de entorpecentes, você será deportado".
"Então"? "O que você prefere? Voltar para o Brasil ou submeter-se aos testes de comprovação das nossas suspeitas"?
Muito apreensivo e angustiado devido a enfermidade que me atormentava com muitas dores, já que a Síndrome do Pânico também acarretou ou outro tipo de malefício em mim, o mesmo intitulado de Refluxo, o qual impactado pelo suco gástrico que sobe do estômago até a boca, ocasionando ferimentos por toda a boca da pessoa que sofre deste mal.
Sem saber a quem recorrem, porque ali já me encontra acuado, não tive outra alternativa sem que não fosse aceitar realizar os testes, já que também não tinha nada a temer.
Dizendo sim a eles. Eles me disseram:
"Você não vai falar nada do que acontecer para o seu grupo".
Daquele momento em diante, o Guia acompanhou o grupo e eu fiquei por conta de 2 policiais, os quais me conduziram a um quarto horrível de sujo, nojento e fedido. Onde 1 policial ficou a me vigiar e a me forçar expelir fazes na frente dele por mais de 20 minutos.
Em razão de não estar me alimentando, devido aos ferimentos da boca, a tentativa foi sem sucesso.
Daí ele avisou a outros policiais que tinha que realizar outros testes, já que o primeiro não foi possível.
Então chegaram mais uns 4 policiais, inclusive, dele tinha umas colheres de pau, o que me deixou muito aterrorizado achando que ele iria introduzi-las em mim, para terem certeza que eu não estava mentindo, por não expelir as fezes.
Eles torturaram o meu psicológico com fortes gritos e batendo com força nas paredes e mesas velhas que haviam naquela pocilga imoral e nojenta de tão fedida que era.
Eles queriam que eu falasse que era traficante e usuário de drogas. O por quê eu não sei de tanta implicância, justamente comigo, já que eu fazia parte de num grupo de 21 pessoas, coordenada pelo Senhor Cesar Cardoso, cujo o Pastor.
Saindo daquele massacre psicológico, dois policiais me conduziram a uma outra sala, onde haviam vários policiais e inclusive femininas.
Uma delas, a qual não lembro o nome, fez uma série de perguntas, principalmente procurando saber meu nome, se eu era casado, se eu tinha filhos, de que eu trabalhava, porque que eu vim para Israel e achando pouco depois de tantas perguntas tirou todos meus documentos da carteira de bolso e perguntou também, porque eu tinha tantos dólares na minha carteira?
Simplesmente lhe respondi, que os poucos mais de 500 dólares eram justamente os que comprei ainda no Brasil, para manter-me durante a A peregrinação Evangélica.
Satisfeita com minhas respostas, ela me dispensou e me entregou a dois policias, os quais também não entendi os nomes.
Tais policiais me colocaram em um carro não identificado. Sei apenas que era um carro cinza.
Estes policiais saíram em plena 3 horas da manhã comigo e andando por mais de uma hora, para onde eu não sabia...
A única coisa que eu tinha certeza naquele momento era o medo que eles me matassem, já que eu não tinha proteção alguma além deles.
Depois de muito tempo rodando na cidade chegamos num lugar que acho que seria uma delegacia.
Descemos do carro e vi quando eles entregaram uns papeis para um outro Senhor, o qual achava também ser um policial. O tal Senhor assinou os papeis e os devolveu.
Então eles pediram para que eu entrasse no carro e dali saímos a circular, também não tinha ideia para onde íamos. Uma coisa que me atormenta ainda mais, devido a Síndrome do Pânico que estava se alterando razão do medo de eles estarem me sequestrado e com muito de ser morto por aqueles policiais, os quais me aterrorizavam só de olhar pra mim.
Com tanta angustia pela opressão sofrida pela Síndrome do pânico, quanto pela dor dos ferimentos na boca causados pelo refluxo, ou seja, o suco gástrico que subiu do Estômago à minha boca causou todos os ferimentos. Sem saber mais o que fazer eu só chorava, já que não falava o mesmo idioma daqueles policiais mal encarados.
Aquilo tudo pra mim foi um horror até chegarmos por volta dás 5 horas da manhã, numa coisa que eles Israelenses intitula de hospital, tal qual tipo os que existem no Brasil. Ou seja, sujo, quebrado e fedido.
Muito cansado, com muito frio devido estar só de bermuda e camiseta, também estava com muito sono e fome, já que não podia comer nada devido aos ferimentos na boca e ainda tive que ficar sob a mira daqueles policiais até às 8 horas, da manhã, horário em que os médicos chegariam para fazer os exames.
Muito impaciente com aquela demora entrei em desespero e comecei a chorar, mais ainda, por me sentira abandonado e sem socorro algum e por estar junto de muitos pacientes e os ouvindo gritarem de dor em suas camas nas enfermarias.
Quando os médicos chegaram ainda tive que esperar por mais de hora, enquanto eles arrumavam os papeis e os equipamentos necessários para os exames.
O primeiro exame a ser feito foi o de RX. Mais ou menos uma hora depois foi o de ULTRASSONOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
Mais ou menos outra hora passada foi a vez do mais importunante e incômodo sofrido de todos. O tal exame de TOQUE. Um desrespeito total com minha pessoas que nunca imaginei passar por e submeter-me a tamanha vergonha e grande humilhação, a qual nunca sofri antes em toda minha vida e ainda misturado ou junto de um monte de pacientes que não paravam de gritar com as dores que sofriam e clamando por seus parentes.
A madrugada de terror e tortura psicológica e o massacre físico, só terminou, quando já eram pelo menos 11 horas ou meio dia.
Ainda tive a ideia de pedir os laudos dos diagnósticos, mas eles me negaram. O que me deixou com desconfiança e estranheza, o por quê de eles não me fornecerem os laudos, já que se tratava de uma particularidade íntima e pessoal.
De repente os policiais me chamaram para fora do hospital e ao entrar no carro, vi que havia esquecido meu celular e quando foi pegá-lo, um deles não deixou que pegasse.
Enquanto eles conversavam com uma Senhora, vi que eles estavam dando atenção específica somente a ela. Então peguei meu telefone e coloquei no bolso, sem que eles percebessem.
Depois de uma longo diálogo com eles, aquela Senhora se dirigiu a mim e se apresento como Mimi e dizendo que era delegada e que estava ali para me ajudar, já que os colegas dela não deram conta de solucionar o problema.
A Senhora Mimi me fez uma série de questionamentos, inclusive se eu fala inglês e espanhol. Lhe respondi que não sabia falar inglês, mas que se ela falasse espanhol eu entenderia.
Daí ela continuo com as perguntas: se eu trabalhava, onde trabalhava, em que trabalhava. Se era casado, se tinha filhos e por qual motivo vim para Israel e se eu conhecia o povo da caravana evangélica e se lembrava do dos nomes de alguns componentes do grupo que eu estava em companhia.
Satisfeita com minha respostas, ela me disse que eu estava falando toda verdade que ela queria saber.
Ao mesmo tempo me parabenizou pela minha sinceridade.
Dali saímos de volta para o Aeroporto Internacional de Tel Aviv onde chegamos numa sala, a qual estavam outros colegas dela, inclusive muito simpáticos e cordiais.
Ela me apresentou um a um e fez questão de dizer que um deles era o chefe dela, o qual pediu a ela que tomasse as devidas providência, no que diz respeito ao meu encontro com o grupo do qual eu fazia parte.
Saindo dali, fui até ao saguão do Aeroporto, onde estava a me esperar a Guia, a qual também não lembre o nome dela, mas que se mostrou muito preocupada comigo e muito atenciosa.
Devido o transtorno físico e mental, não tive nem ideia de pedi-la para me levar a Embaixada do Brasil em Tel Aviv, já que ela me colocou num trem e andamos mais de hora de encontro ao grupo. Onde chegamos por volta das 14 horas.
Senhor Sergio, todo este tormento que sofri, pra mim não passou de um ato covarde e perverso, o qual me impediu de fazer parte da peregrinação programada do dia corrente. O que me deixou mais apavorado, mesmo estando em companhia do grupo. Uma coisa que custou passar demais, aqueles imagens e lembranças que ficaram por mais de uma semana em minha cabeça. O que me fazia chorar muito, devido não ter entendido o por quê de tudo aquilo acontecer logo comigo.
Me senti totalmente retraído e super deslocado e desconcentrado do grupo e senti-me um pouco rejeitado.
A parti daquele momento, também senti que não fui bem aceito pelo grupo, já que as evidências o fizeram transparecer claramente.
Somente, quando chegamos à Turquia é que me senti mais à vontade, não com o grupo, mas com o povo turco, porque lá tive a oportunidade de sair sozinho e passear nas ruas de Istambul e Ismirna.
Tendo conhecimento que todos os países tem suas normas e regras, sinto que fui muito humilhado, já que estava sob a responsabilidade de uma Agência de Viagem de Turismo por nome Cedrus e sob o comando do Senhor Cesar Cardoso, o qual era o Pastor que coordenava o grupo de peregrinos.
Por esta razão é que venho até Vossa Senhoria, na qualidade de um cidadão brasileiro, o qual ciente dos direitos que me assistem e por isto peço-lhe encarecidamente, que junto ao Consulado Brasileiro em Israel, interceda e veja a possibilidade com toda e qualquer atenção, no sentido de reparar os danos físicos mentais e morais, que sofrei por parte desta Fronteira, a qual para mim foi uma das piores afrontas sofri em toda minha vida, nestes 51 anos de idade.
Senhor Sérgio Ricoy Pena, não sei se estes fatos relatados estão de acordo com sua suas exigências. Mas tenha certeza de uma coisa, tudo que expus neste relato se resume na mais absoluta verdade.
Pena que eu não tinha como gravar todo este episódio, o qual tanto me frustrou, justamente porque eu esta tão feliz em saber que estaria a andar nas terras santas onde o nosso Criador dos Céus e Terras nasceu, cresceu e viveu e se fez carne diante dos seus e os seus não o receberam e o crucificando o mataram sem dor e piedade.
Palavras do dudareporter@gmail.com em se tratando do incidente muito bem equivocado, por parte desta Fronteira Israelense.
No mais agradeço à Vossa atenção sabendo que terei uma resposta satisfatória nestes temos.
Atenciosamente,