segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Uma Câmara a Serviço da Impunidade


A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), atualmente comandada por um petista
Fonte: Firmino Nunes


  A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), atualmente comandada por um petista, perdeu a oportunidade de se justapor à idéia da população do Distrito Federal, quando negou seguimento à Ação protocolada pela ONG “Adote um Distrital” à Mesa daquela Casa, para abertura de processo ético contra os deputados Roney Nemmer e Aylton Gomes, por participação no escândalo denominado “CAIXA DE PANDORA”, ocorrida no Governo Arruda.

Todos sabem que o processo político nada tem a ver com o processo judicial. Contudo, no processo judicial, por observar o princípio do contraditório, contém informações que, sem dúvida, podem e devem ser utilizadas para dar respaldo ao processo político, especialmente para cassar deputados espertalhões.

No caso dos dois deputados, a CLDF, no passado, quando se pronunciou acerca de pedido de abertura de processo político contra ambos, sobrestou os feitos para aguardar decisão judicial. A decisão de Primeira Instância veio agora e foi proferida condenando os dois deputados. Mesmo assim, a CLDF manteve a suspensão dos feitos, sob a alegação de que os dois deputados conseguiram suspender o processo judicial.

Ora, senhoras e senhores, a decisão definitiva judicial comporta os seguintes recursos: embargos declaratórios e apelação. O primeiro suspende o prazo da apelação até que seja julgado. Comumente, os embargos são julgados num prazo de 45 (quarenta e cinco). Como este não possui o condão de modificar a sentença, porquanto julga apenas os casos de omissão, contradição e obscuridade da sentença, os deputados apenas ganharam tempo para formalizar a apelação. Assim, a sentença permanece intacta. Só o Tribunal poderá modificá-la.

Alguns meios de comunicação, em suas notícias, tentam enganar a população dizendo que os deputados conseguiram modificar a sentença. Isso é absolutamente inverídico e só tem um propósito: submeter a população do Distrito Federal a um estado de letargia e confusão mental.

Considerando que a apelação tem sido julgada num prazo de até seis meses, se a sentença for mantida no Tribunal, eles não poderão candidatar-se, pois serão pegos pela “Lei da Ficha Limpa”.

É o que todos esperamos que aconteça, além da devolução dos recursos desviados.

A Câmara Legislativa permanece a mesma: está sempre a serviço da impunidade, desta feita, junto com o Governo do Distrito Federal, que trabalhou intensamente para impedir a abertura de processo ético contra os referidos deputados.


Segredo de justiça no caso Raad Massouh


O Ministério Público do Distrito Federal apresentou denúncia em desfavor do Deputado Distrital Raad Massouh imputando ao parlamentar diversos crimes contra a administração pública
Fonte: Adote um Distrital


O Ministério Público do Distrito Federal apresentou denúncia em desfavor do Deputado Distrital Raad Massouh imputando ao parlamentar diversos crimes contra a administração pública. O político foi alvo de medida de busca e apreensão em sua residência e, segundo se vê em notícias da mídia, teve o sigilo fiscal, bancário e telefônico quebrados. Diante da gravidade dos fatos, o ADOTE UM DISTRITAL apresentou pedido de instauração de processo ético disciplinar contra Massouh. O Corregedor da Câmara Legislativa do Distrito Federal opinou pela abertura do processo, destacando que os indícios e provas contra o parlamentar eram vistosos. A Comissão de ética, por maioria, acolheu a sugestão do Corregedor, Deputado Distrital Patrício e o Deputado Distrital Joe Valle foi escolhido presidente da comissão investigativa.

O processo criminal contra o Deputado Distrital Raad Massouh tramita em segredo de justiça. O sigilo, todavia, não mais se justifica e à sociedade não pode ser omitido o direito de conhecer as acusações e provas que existem contra alguém que foi eleito para representar essa mesma sociedade.

A publicidade dos atos judiciais é mais do que uma regra, é a regra geral e encontra amparo na própria Constituição Federal. O sigilo, excepcional, justifica-se diante de circunstâncias muito especiais e peculiares. Um exemplo é o sigilo decretado durante a formação do inquérito policial. Razoável que o sigilo seja decretado para impedir que o próprio acusado tente interferir ou dificultar a colheita de provas.

O segredo de justiça pode – e deve – ser retirado quando não mais houverem justificativas à sua manutenção. Pode-se até admitir que determinados dados e informações continuem acobertados pelo manto do sigilo, o que deve ser avaliado segundo o prudente arbítrio judicial. O resultado da quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico, por exemplo, devem ser preservados quando não guardem relação direta com os fatos investigados. Por exemplo, se em uma interceptação foram captadas conversas íntimas, tal conversa deve ser mantida fora dos holofotes. Agora, se o diálogo captado diz respeito ao desvio de recursos públicos, o segredo não se justifica. Diga-se o mesmo em relação aos relatórios policiais

Entende-se que alguns documentos não podem ser expostos, até para possibilitar desdobramentos das investigações e para preservar a intimidade dos investigados. Tudo, entretanto, que não se encaixe na exceção, deve ser aberto ao público.

O Ministro Fernando Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, em um julgamento, consignou que “no caso de pessoas públicas, o âmbito de proteção dos direitos da personalidade se vê diminuído, sendo admitida, em tese, a divulgação de informações aptas a formar o juízo crítico dos eleitores sobre o caráter do candidato”.

Ora, em curso, na Câmara Legislativa do Distrito Federal, um processo ético disciplinar que pode redundar na cassação de mandato outorgado pela população. Razoável e até necessário que a população exerça o controle social e político das investigações, mas, para tanto, é preciso que as informações contidas no processo possam ser acessadas pela população. O fim do segredo de justiça é urgente.

Para poder fiscalizar a tramitação do processo ético disciplinar que corre contra o Deputado Distrital Raad Massouh, o ADOTE UM DISTRITAL pede ao Presidente da Comissão, Deputado Distrital Joe Valle que requeira a Desembargadora Relatora do caso o levantamento do segredo de justiça.

Vale destacar que o Supremo Tribunal Federal entende que “a publicidade e o direito à informação não podem ser restringidos com base em atos de natureza discricionária, salvo quando justificados, em casos excepcionais, para a defesa da honra, da imagem e da intimidade de terceiros ou quando a medida for essencial para a proteção do interesse público”. O entendimento da Corte Suprema deriva do fato de que não há dúvidas de que a Constituição Federal optou, de forma expressa, pela publicidade, no âmbito nos procedimentos administrativos (art. 37, caput, da CF-88) e nos processos judiciais (art. 5o, inciso LX, da CF-88).

O Ministro decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, no Habeas Corpus 83471-0, foi enfático a registrar que “Nada deve justificar, em princípio, a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer processo judicial, pois, na matéria, deve prevalecer a cláusula da publicidade”.

Importante destacar que o levantamento do segredo de justiça é do interesse da população e também do Deputado Distrital Raad Massouh, que, aos quatro ventos, repete que é inocente e de que não existem provas que o ligam a qualquer ilicitude. Pois bem, se não existem provas, o levantamento do segredo de justiça o beneficiará e impedirá distorções e manipulações das notícias que, diariamente, são veiculadas na mídia.

Não custa rememorar, neste ponto, que os estatutos do poder, numa República fundada em bases democráticas, não podem privilegiar o mistério. Na realidade, a Carta Federal ao proclamar os direitos e deveres individuais e coletivos (art. 5o), enunciou preceitos básicos, cuja compreensão e essencial à caracterização da ordem democrática como um regime do poder visível, ou, na lição expressiva de BOBBIO (―O Futuro da Democracia, p. 86, 1986, Paz e Terra), como ̳um modelo ideal do governo público em público”.

Assim, o ADOTE UM DISTRITAL, visando garantir a transparência do processo em trâmite na Câmara Legislativa do Distrito Federal, lança o apelo público ao Deputado Distrital Joe Valle para que requeira a Desembargadora relatora do processo criminal contra o Deputado Distrital Raad Massouh o levantamento do segredo de justiça. Pede-se, ao Ministério Público do Distrito Federal que faça igual requerimento.

Uma Câmara a Serviço da Impunidade




  A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), atualmente comandada por um petista, perdeu a oportunidade de se justapor à ideia da população do Distrito Federal, quando negou seguimento à Ação protocolada pela ONG “Adote um Distrital” à Mesa daquela Casa, para abertura de processo ético contra os deputados Roney Nemer e Aylton Gomes, por participação no escândalo denominado “CAIXA DE PANDORA”, ocorrida no Governo Arruda.

Todos sabem que o processo político nada tem a ver com o processo judicial. Contudo, no processo judicial, por observar o princípio do contraditório, contém informações que, sem dúvida, podem e devem ser utilizadas para dar respaldo ao processo político, especialmente para cassar deputados espertalhões.

No caso dos dois deputados, a CLDF, no passado, quando se pronunciou acerca de pedido de abertura de processo político contra ambos, sobrestou os feitos para aguardar decisão judicial. A decisão de Primeira Instância veio agora e foi proferida condenando os dois deputados. Mesmo assim, a CLDF manteve a suspensão dos feitos, sob a alegação de que os dois deputados conseguiram suspender o processo judicial.

Ora, senhoras e senhores, a decisão definitiva judicial comporta os seguintes recursos: embargos declaratórios e apelação. O primeiro suspende o prazo da apelação até que seja julgado. Comumente, os embargos são julgados num prazo de 45 (quarenta e cinco). Como este não possui o condão de modificar a sentença, porquanto julga apenas os casos de omissão, contradição e obscuridade da sentença, os deputados apenas ganharam tempo para formalizar a apelação. Assim, a sentença permanece intacta. Só o Tribunal poderá modificá-la.

Alguns meios de comunicação, em suas notícias, tentam enganar a população dizendo que os deputados conseguiram modificar a sentença. Isso é absolutamente inverídico e só tem um propósito: submeter a população do Distrito Federal a um estado de letargia e confusão mental.

Considerando que a apelação tem sido julgada num prazo de até seis meses, se a sentença for mantida no Tribunal, eles não poderão candidatar-se, pois serão pegos pela “Lei da Ficha Limpa”.

É o que todos esperamos que aconteça, além da devolução dos recursos desviados.

A Câmara Legislativa permanece a mesma: está sempre a serviço da impunidade, desta feita, junto com o Governo do Distrito Federal, que trabalhou intensamente para impedir a abertura de processo ético contra os referidos deputados.

Fonte: Adote um Distrital / Firmino Nunes.

Caso Raad Massouh: Raad e suas contradições




   A verdade não tem dois lados. Sobre um mesmo fato podem existir várias versões, mas não várias verdade. Verdade é uma só. No processo contra o Deputado Distrital Raad Massouh, este apregoa que age de forma verdadeira e sem contradições. Não é o que revela o relatório do Deputado Joe Valle.

Durante a tramitação do processo ético disciplinar, Raad Massouh dizia aos jornalistas que era inocente e que queria que todos os depoimentos fossem colhidos às claras, em sessões abertas. A título de exemplo, relembre-se reportagem do portal R7 do dia 18 de abril de 2013, que começava assim: O deputado distrital Raad Massouh (PPL) pediu, nesta quinta-feira (18), que os depoimentos das testemunhas que serão ouvidas no processo movido contra ele na Câmara Legislativa sejam realizados em sessões abertas (relembre aqui)”.

O relatório de Joe Valle revela que não era bem assim. Em um tópico do relatório de Joe Valle foi versado acerca do indeferimento do pedido de sigilo dos autos e depoimentos, sigilo pedido pelo deputado distrital Raad Massouh e indeferido pelo deputado Patrício.

Em outras palavras, diante das câmeras e para os jornalistas, tentando influenciar a opinião pública, Raad Massouh pedia transparência, portas das sessões abertas. Nos bastidores, ao contrário, pedia decretação de sigilo.

A decretação do sigilo foi indeferida em 13 de março de 2013, pelo corregedor Patrício, que, em sua decisão, destacou que no parlamento deve imperar a égide da publicidade.

Enfim, o deputado distrital Raad Massouh diante do público é um, nos bastidores é outro. Para o público, diz ser inocente, que sempre agiu com lisura, falta saber como foi o comportamento nos bastidores.

Fonte: Blog do Edson Sombra / R7.

CHEGA DE VIOLÊNCIA! JOVEM É MORTO A TIROS NO JARDIM BARRAGEM II



  Na tarde deste sábado 24, mais um jovem teve sua vida ceifada vítima de arma de fogo. Aos 17 anos, Antônio Roney Ferreira, segundo informações de populares levou 4 tiros e tombou no local. Afirmam que estava sendo "entocaiado" desde cedo até a hora da execução por acerto de contas, o que tudo indica. Antônio já tinha passagens pela polícia e recentemente havia sido preso. O corpo ficou o término da tarde e entrada da noite aguardando a chegada do rabecão do IML que vem de Luziânia/GO. Este é mais um fato que demonstra a realidade deste sub-mundo do crime, realçando a mensagem que nele é vala ou cela.

Da Redação
aguaslindasnews.com
Fotos: J. F.


Fonte: http://www.aquiemaguaslindas.com/2013/08/chega-de-violencia.html#more

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

SAÚDE PARA TODOS - CIDADE ESTRUTURAL? TENHO MINHAS DÚVIDAS




Por: Ana Jara Macêdo


   Quem mora na cidade Estrutural sabe muito bem que o panfleto que foi distribuído nesta segunda-feira ao atendimento gratuito feito para as mulheres, com o programa "Carreta da Mulher", deixou moradores indignados ao receber o informativo, onde afirma que o posto de saúde da cidade têm excelência no atendimento.

Para quem depende da saúde pública, acredito que isso seria mais uma brincadeira de mal gosto. Recentemente, a unidade de saúde do st.Oeste, teve sua energia cortada por falta de pagamento. O mesmo panfleto, cita as equipes da saúde que são 10 ao todo, porém conheço equipes que tem apenas uma enfermeira e uma médica para a tender a demanda de 3 mil pessoas, onde a área atinge 8 mil ao todo.

Uma das novidades do informe, foi a de que os moradores da Estrutural contam com o Conselho de saúde local. A novidade é uma conquista da população e tem como objetivo, aprimorar a deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas de saúde no local. Antes era apenas um conselho de saúde para toda à área de abrangência da regional de saúde do Guará.

Durante a eleição do Conselho de Saúde, questionei sobre a idoneidade das entidades que estavam participando, se de fato e de verdade estariam com o cnpj ativos e se estariam prestando algum tipo de serviço para a sociedade.
Processo esse no qual a população não tem conhecimento e muito menos sabe se existe um conselho de saúde na Estrutural.

UMA IDEIA QUE PODE MUDAR O NOME DA ESTRUTURAL


Amarildo Lima e Germano Guedes

Por: Ana Jara Macêdo e 

Amarildo Lima



Como morador e líder comunitário da cidade Estrutural, tenho participando
ativamente dos projetos da cidade, nas reuniões de liderança e sempre defendendo  
os interesses popular.
Recentemente recebi uma demanda do sr. Francisco morador há muitos anosda cidade que me fez a sugestão para levar adiante um debate para que a população escolhesse um novo nome para a cidade. Ele alega a dificuldade de levar o nome "Estrutural", devido a todo o histórico de fatos negativos ocorridos durante anos na cidade. Ao receber essa sugestão simpatizei com a ideia e me dispus a levar o tema a debate para ouvir a população.

No primeiro debate realizado no dia 10/08, após ouvir cada participante, a maioria 
concordou com a ideia de Francisco, e ainda citaram outras situações constrangedoras ao mencionar o nome da cidade, como por exemplo entrevistas de emprego, ou em diálogos com pessoas que moram em regiões privilegiadas do DF. 

Posso citar o exemplo de uma amiga, que prefere não ser indentificada na matéria, ela trabalha em uma casa de família 
no Lago Sul há muito tempo, e até hoje os patrões não podem saber que ela mora na cidade Estrutural, com receio de ser despedida, devido sua patroa ter comentado que não
 aceita um empregado que mora na Estrutural, por falta de confiança.

Levando em conta alguns destes fatos, considero importante um debate público 
para tratar de uma possível mudança do nome da cidade Estrutural. Uma mudança de nome não vai mudar o passado, mas podemos traçar um novo rumo para o nosso futuro melhor.