domingo, 10 de novembro de 2013

Ex-administrador recebe alta e vai para Papuda


Foto : Gustavo Moreno


Recebeu alta, na manhã deste sábado (9/11), o ex-administrador de Águas Claras, Carlos Sidney de Oliveira. Ele estava internado no Hospital de Base do DF (HBDF) desde a última quinta-feira, quando foi preso na operação Átrio por suspeita de participar de um esquema de pagamento de propina.

A reportagem do Correio Braziliense apurou que Carlos Sidney foi encaminhado a uma cela especial no 19º Batalhão de Polícia Militar, no complexo da Papuda. Por ser defensor com registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o ex-administrador tem direito ao benefício.

O filho e defensor de Carlos Sidney, Manoel Neto disse que ele se sente melhor, mais ainda está abalado com a prisão. Ele alega a inocência do pai e, por telefone, queixou-se que o ex-gestor seria um bode expiatório. "Todo mundo soube do mandado de prisão, menos meu pai. Nossa família é honesta e precisamos dar nossa versão", protestou.

Taguatinga
Internado desde o início da madrugada de sexta-feira (8/11), o ex-administrador de Taguatinga Carl
os Jales, também envolvido no esquema de pagamento de propina para liberação de alvarás, permanece no Hospital Santa Marta. O ex-gestor ocupa um quarto vip no segundo andar do centro médico.Jales chegou de cadeiras de rodas no local queixando-se de uma arritmia cardíaca. Chorando bastante, ele foi medicado com Rivotril, um medicamento ansiolítico que age contra a ansiedade. Ele foi submetido a diversos exames e deve receber alta a qualquer momento do dia. Policiais à paisana fazem a escolta e o ex-administrador deverá ser levado para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) assim que deixar o local.
Além dos ex-administradores, outras 12 pessoas, entre elas o ex-vice governador do DF, Paulo Octávio também são suspeitas de estarem envolvidas no esquema e estão sendo investigadas. A Operação Átrio foi deflagrada pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Informaçõs Correioweb.com.br.

EDMILSOM LOPES PEDE DESCULPAS PARA SEM TERRA FRANCISCO MANOEL veja o vídeo



justamente por fazerem parte da Natureza

Foto

  T
em coisas que somente os nossos olhos nos oferecem, justamente por fazerem parte da Natureza, a qual além de divina é o maior fenômeno que podemos contemplar através nossos olhos, os são uma das dádivas mais preciosas que compõem o nosso corpo. Os quais eles não poderíamos contemplar as maravilhas que a Natureza nos oferece de bom.
Se estes bens preciosos em nosso corpo, também jamais teríamos o prazer apreciar as gostosuras tanto fenomenais, quanto alimentares e sexuais.
Tem coisa melhor que a liberdade dever o que a vida tem bom a nos oferecer.
dudareporter@gmail.com

Presidente do PT-DF é acusado de comprar votos

Já não é a primeira vez que se ouve falar de compras de votos em eleições. No entanto, os personagens envolvidos nesse episodio construíram sua trajetória combatendo ardentemente práticas políticas que remontam o coronelismo e o famigerado voto de cabresto. Nesse caso, um assentamento de sem terras em Unaí-MG, tornou-se um verdadeiro curral eleitoral para parte de uma tropa de elite do Partido dos Trabalhadores, acostumada a imprimir a máxima de Maquiavel, de que os fins justificam os meios.
Numa ação digna dos antigos tropeiros, a missão delegada ao Sr.Francisco Manoel foi de transportar no dia 03/10/2010 o “gado eleitoral” do distante assentamento em terras mineiras até as urnas da capital federal. Lanche garantido e “busão” na porta, o dono do título de eleitor só precisava copiar o número estampado nos santinhos distribuídos na entrada do coletivo e mandar ver para dentro da urna eleitoral. Pela condução da tropa, Sr. Francisco Manoel, meteu nos bolsos R$ 600,00 e ficou sonhando com os empregos prometidos no governo do “Novo Caminho”. Perdeu tropeiro! O busão foi apreendido com 41 “decididos” eleitores e Seu Francisco Manoel ficou vendo o sol nascer quadrado por alguns dias.
Condenado por crime eleitoral e abandonado por seus contratantes, Francisco Manoel resolveu dar o nome aos bois. No entanto, até hoje, esses bois continuam livres e soltos pastando no salão verde da Câmara dos Deputados e à sombra do Buriti.
 Homem simples, pobre, abandonado, condenado e enganado, seu Francisco Manoel não perdeu a serenidade frente a uma câmera para singelamente apontar os supostos mandantes de sua aventura ilegal, que por fim se transformou no maior pesadelo para ele e sua família. Policarpo e Dona Socorro são os personagens ocultos dessa jornada, que muito bem poderia ter se passado em meados do século passado. 

Para melhor entender essa história, não se pode deixar de ouvir o Sr. Edmilson Almeida Lopes, militante do PT e líder comunitário da Estrutural. Edmilson cumpria a tarefa de coordenador da campanha de Roberto Policarpo a deputado federal na cidade da Estrutural nas eleições de 2010. Pau para toda obra, a Edmilson foi confiada à missão de contratar seu Francisco Manoel para transportar os eleitores do assentamento no dia da eleição. Bem mais articulado que Francisco Manoel, Edmilson conta detalhes da empreitada, e ainda revela sua intimidade com os protagonistas dessa história. Edimilson afirma ter recebido ligação do próprio governador Agnelo Queiroz, que diante de sua reconhecida liderança na cidade da Estrutural, lhe pediu que aparasse todas as arestas na comunidade em relação à nomeação de Dona Maria do Socorro para exercer o cargo de Administradora da Estrutural, no qual permanece até hoje. Assista o vídeo aqui.

Depois de passar sete dias preso e aguardar por quase um ano um emprego público que não veio, o motorista de ônibus, Francisco Manoel do Carmo, resolveu revelar a parte mais importante da história: ele confessou que recebeu R$4.000 do deputado Policarpo.
Outro personagem que também teve seu acordo político quebrado foi o lavador de carros Edmilson Almeida Lopes. De acordo com revelações feitas por ele, outros nomes da política local também estiveram envolvidos no esquema de compra de votos nas eleições de 2010.
Para o desfecho dessa história, ele destaca pelo menos duas novas pessoas que estariam envolvidas no esquema. O ex-administrador do Vicente Pires, Disomar Chaves, que concorreu às eleições a deputado distrital em 2010, e o atual administrador da região, Glênio José.
Segundo Edmilson, os dois contrataram seus serviços para arregimentar eleitores de um assentamento chamado “Barreirinha”. “O Glênio simplesmente me passou o dinheiro e pediu para articular a campanha. No acordo de compras de votos, estava previsto distribuição dos santinhos com o número do deputado em quem o eleitor deveria votar, e o transporte deles para as zonas eleitorais. O meu erro foi não ter gravado o episódio”, relatou Edmilson Lopes.
Todavia, por não possuir provas suficientes que comprovasse a ação, por diversas vezes, segundo Edmilson, chegou ser ameaçado pelo administrador de Vicente Pires, Glênio José, que afirmava que a “corda só arrebenta por lado mais fraco”. E, era bom, ele não ir adiante com as acusações.
No entanto, a falta de fidelidade levou Edmilson revelar todo o esquema. Na época, o deputado Federal (PT) Roberto Policarpo, havia prometido indicar o Sr. Edimilson Lopes, a vaga de presidente do PT da cidade Estrutural, além de passar para ele a autoridade de indicar o administrador da cidade. No pacote de benefícios, Edmilson também teria a sua disposição 12 cargos no governo, podendo recomendar quem ele quisesse, inclusive a vaga Francisco Manoel como motorista, o que não ocorreu.
No entanto, o que parecia ser um conto de fadas terminou em pesadelo. Tudo quando o ônibus que Francisco Manoel dirigia, foi interceptado pela polícia no dia 3 de outubro de 2010. Na ocasião, com intuito de despistar a polícia, interrogado, Francisco contou que o ônibus fora emprestado por um empresário e todos ali eram fiéis da igreja Assembleia União da Fé.
Quanto ao motorista Francisco Manoel, pesa sobre ele, uma condenação por crime eleitoral. Por falta de informação sobre a situação econômica de Francisco, a justiça determinou que ele pagasse 200 dias de multa.
 Toda ação foi comprovada após a Polícia Federal interrogar Francisco Manoel. Em um dos trechos da sentença do acusado, ele confirma que saiu da fazenda Barreirinha transportando 39 eleitores. “Eu fui incumbido de convencer essas pessoas a votarem no pré-candidato Roberto Policarpo. Fazendo isso, eu iria receber o R$ 1.500 pelo aluguel do ônibus, além de receber um salário de R$ 600.00”, afirmou o motorista. No trecho da sentença emitido pelo Tribunal Regional Eleitoral, consta que Socorro, esposa de Policarpo, pagou em espécie a quantia de R$ 3. 000 mil para o lavador de carro Edmilson Almeida, que repassou o dinheiro para o motorista Francisco Manoel.
 O que mais intriga os envolvidos nessa história, no entanto, é que os acusados do esquema citados na reportagem, não recorreram à justiça para processar os acusadores. “Quando uma pessoa difama ou calunia outra, o que é feito? A pessoa que se sente ofendida vai até a justiça e processa o caluniador. Agora eu pergunto, porque Roberto Policarpo, administrador de Vicente Pires, Glênio José, e a administradora do Varjão, Maria do Socorro, não fizeram isso?”, Francisco levanta a pergunta e deixa no ar.
 Em outubro de 2011 uma reportagem da revista Veja revelou que a polícia Legislativa da Câmara Federal, estava sendo usada como uma espécie de milícia do PT. Sem nenhum amparo legal, o lavador de carro Edmilson Almeida e o motorista Francisco Manoel, foram interrogados nas dependências da Câmara dos Deputados como suspeitos de uma suposta tentativa de chantagem contra o deputado petista Roberto Policarpo. Os “suspeitos” na verdade, são testemunhas de acusação contra o deputado em uma investigação da Polícia Federal.
 Procurado pelo Guardian Notícias tanto o deputado federal Roberto Policarpo (PT) e o administrador de Vicentes Pires, Glênio José, não quiseram responder as denuncias quanto à contratação do serviço de Edmilson Almeida Lopes, para cooptar eleitores do assentamento barreiro munícipio de Unaí-Mg para votar em Roberto Policarpo.
 Já Maria do Socorro, esposa do deputado Roberto Policarpo, afirmou que sabe da história, porém, desmente a versão de Edmilson. “Não ouve entrega de nenhum dinheiro para esse fim. Essa história é mentira. O deputado Roberto Policarpo é um homem sério, e jamais participaria de um negócio como esse”, afirmou Socorro.

Por Jean Marcio Soares
Da Redação

sábado, 9 de novembro de 2013

MAIS DISCIPLINA POR UMA CIDADE MELHOR

MAIS DISCIPLINA POR UMA CIDADE MELHOR


Código de Posturas, uma espécie de manual de utilização da cidade, vai ajudar na boa convivência entre os moradores.
Uma lei inédita que discipline o comportamento dos cidadãos e o uso das áreas públicas do Distrito Federal está sendo elaborada pelo GDF, com a coordenação da Sedhab - Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano. É o Código de Posturas, já aplicado em diversas cidades do país como Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Juiz de Fora (MG), Poços de Caldas (MG) e Palmas (TO), e que começa a ganhar forma também na capital.
A regra, que ajuda na convivência dentro da mesma cidade, é apontada pelo secretário de Habitação, Geraldo Magela, como instrumento capaz de fazer com que todos pensem na cidade de forma coletiva. “O Código de Posturas ajuda a criar um sentimento de cidadania para além de sua casa. Que Brasília, com a nossa ajuda, se torne cada vez mais bela e amada, próxima do que sonhamos para viver”, declara o secretário.
Problemas de convivência no DF, como falta de respeito no uso dos espaços públicos, lixo nas ruas e barulho em áreas residenciais fora do horário, serão abordados na nova legislação, que estabelecerá, também, o tipo da punição a ser aplicada a quem descumprir as regras quando elas estiverem valendo.
O Código de Posturas do DF começou a ser discutido em seminário realizado pela Sedhab, em junho. Participaram do encontro profissionais que ajudam a elaborar ou revisar códigos em outras cidades, estudiosos, urbanistas e técnicos que atuam no DF.

domingo, 3 de novembro de 2013

COMPRA DE VOTOS ROBERTO POLICARPO PT DF




Uma das bombas na plenária do PT-DF que acontecerá na disputa da presidência do partido dos trabalhadores será a acusação do sem terras Manoel que arregimentou eleitor do Município de Barreirinhas para votar em Policarpo atual presidente do PT-DF em 2010.

Na gravação feita pelo o jornal da Estrutural DF é citado também a Administradora da Estrutural como uma das mentoras que contribuiu na compra de votos pra seu esposo Roberto Policarpo

Veja o que o sem terra fala nesse vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=w-I8brH4psw&feature=share
e veja a matéria da Veja:http://rodrigoabreupdt.blogspot.com.br/2013/10/a-disputa-pela-cadeira-da-presidencia.html

Fonte: Rodrigo da Estrutural.

Oferecer o melhor para os filhos custa caro matéria da Estrutural



Por: Patrícia Fernandes

A decisão de ter um filho exige disponibilidade para reaprender a viver. Além de todas as transformações que a chegada do rebento traz, criá-lo custa caro. Segundo o Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing (Invent), a educação é o item que mais pesa para a família. Para garantir uma boa formação acadêmica, muitos pais sacrificam o orçamento e se esforçam para manter os herdeiros em escolas conceituadas. Outros, no entanto, lamentam a falta de condições financeiras para isso.

No DF, os pais da classe A desembolsam o equivalente a R$ 703,6 mil com a educação dos filhos em 23 anos. Nesse mesmo período, famílias de classe B gastam em torno de R$ 365,9 mil. O valor cai para R$ 185,1 mil na classe C e a zero real na classe D.



A reportagem do Jornal de Brasíliamergulhou no universo de três famílias de classes diferentes e se deparou com uma diferença exorbitante: a família da classe A gasta, mensalmente, 25 vezes mais do que a da classe C. Todas, porém, têm em comum a consciência de que a educação é o maior legado que um pai pode deixar aos filhos.
Diferenças

A psicóloga Laíse Vinhal, 50 anos, (foto ao lado) estima um gasto de aproximadamente R$ 2,5 mil mensais com o filho João Vitor, 13 anos. Ela sabe que é caro, mas acredita que é um investimento para que ele tenha chances de vencer no mercado de trabalho. Apenas com a mensalidade do colégio particular ela desembolsa R$ 1.243. O valor é somado ao gasto com transporte, livros, alimentação na escola e atividades extracurriculares, como o curso de inglês. “A educação é a maior herança que podemos deixar para os nossos filhos. A gente vai se readaptando. Não meço esforços, pois, ao contrário da minha época, vejo que hoje meus filhos fazem o que têm vocação e o que querem”, assegura a mãe. Para garantir uma formação escolar de alto nível para o filho, afirma a mãe, alguns sacrifícios são necessários. “A cada ano vamos tirando do lazer. Vamos reduzindo as nossas atividades e tentando manter a dele”, observa.

O agente de saúde Francisco França, 36 anos, (foto abaixo) pai de três filhos adolescentes diz que precisa de habilidade para fazer com que o orçamento mensal de R$ 2 mil seja suficiente para suprir todas as necessidades. “Os meus filhos estudam em escola pública porque não tenho condições de pagar uma particular. Gostaria de ter a oportunidade de investir mais na educação deles, mas com o que ganho não é possível”, lamenta o pai.


Francisco sonha em uma vida melhor para os filhos

Ponto de vista
Para o mestre em Economia e especialista em gestão financeira Pedro Maia Mendes, é importante que os pais ofereçam aos filhos as melhores condições de educação dentro das possibilidades financeiras existentes. “É importante destacar que os gastos não se restringem ao pagamento de mensalidades. Existem outras despesas que pesam ainda mais no orçamento das famílias", pontua.

Gastos seguem a realidade de cada família
Bem diferente da realidade de outras famílias, que contam com melhores condições financeiras, o agente de saúde Francisco França revela que gasta somente R$ 100 com a educação do filho mais novo, Thallysson, 10 anos. “Eu queria que ele fizesse alguma atividade física, um curso de inglês, mas acaba sobrando dinheiro apenas para o lanche e alguns materiais que ele venha a precisar”, diz.



Preocupado com o futuro das duas filhas mais velhas, Thaynara e Thays, Francisco apertou o já reduzido orçamento para pagar um curso extracurricular para elas. “Eu sonho que elas tenham uma vida diferente da minha. Elas estão fazendo o preparatório para o Colégio Militar. Se conseguirem entrar, tenho certeza que terão um futuro promissor”, almeja o pai.
Meio Termo

Garantir o melhor nível de educação possível para a filha sempre foi uma prioridade para a secretária Rafaela Noronha Alves, (foto ao lado) mãe de Isabela, 8 anos. Ela diz que gasta quase R$ 1 mil, somando a mensalidade de uma escola particular em Taguatinga, curso de inglês e o transporte. “Nós, que não nascemos ricos, só podemos deixar para os nossos filhos educação. Por isso, me desdobro para pagar a mensalidade da escola”, conta.


Leia a reportagem completa na edição deste domingo do Jornal de Brasília.

A edição digital está disponível em www.jornaldebrasilia.com.br/edicaodigital .

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br