sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Crimes contra a Humanidade Planeta Terra




   Caro Primo, não adianta nada, uma noticia miserável destas, como é de costume serem noticiadas todos os dias, na primeira página de jornais, já os que mesmo não tem nenhum compromisso com a sociedade. Uma sociedade, a qual já é acostumada a ver as desgraças incondicionando a vida das pessoas a qualquer custo. O proposito desse tipo de imprensa, não demonstra nenhum interesse, sem que não seja apenas ganhar a confiança dos leitores, ou mesmo audiência, mas que não estão nem um pouco preocupados com a dignidade das famílias, as quais de uns certos tempo para cá estão exportas a todo tipo de constrangimento, quando acontece um fato.
É verdade que as pessoas precisam se informar dos acontecimentos; mas infelizmente estas mesmas pessoas, não estão assistindo uma televisão, ou lendo um jornal, com o proposito de ajudar as outras que passam por tal constrangimento, sejam lá que por motivo for, e sim por gostar de coisas ruins.
É uma pena, que quem dar ibope para a imprensa ao assistir tais programas exibidos, não tem ideia do dano que estão causando contra si mesmas. Elas também não se atentam que através deste ato involuntário, querendo ou não elas estão contribuindo para que a imprensa patrocine cada vez mais. Com isso, elas se esquecem e não se atem para a verdadeira perca de tempo, quando se empenham a se prostrar diante de uma televisão
que não tem outra finalidade, sem que não seja patrocinar a criminalidade.
Esta ideia que imprensa passa aos leitores e telespectadores, escolheu um momento cruciante, que justamente nas horas: do café da manhã, almoço e jantar, que é justamente para pegar as pessoas ou as famílias no momento de não terem para onde fugirem e com esse método mantê-las presas através do que elas verão no noticiário oferecido como é de costume todos os dias e nos mesmos horários.

. ; , principalmente na melhor em que as famílias deveria dar melhor atenção uns aos ortos, não pode, porque tem se prestar a serem assíduos e total fidelidade, no que diz respeito à fidelidade a tal programa, inclusive os televisivos.
pontuais intenção

A importância de um Repórter na Comunidade



  Caro jornalista, nossa cidade está de parabéns pela divulgação da mesma através do seu jornal. JEste jornal está fazendo nossa comunidade viver um novo tempo. Um tempo que faz o Duda de Frente com a Comunidade viver a alegria úncia, em se tratando de testemunhar toda e qualquer injustiça social cometida por governos que nunca tiveram sequer um compromisso com a sociedade, principalmente com a mais pobre, que foi quem fez valer não só o direito à moradia, mas também conquistar e permanecer no espaço que achou ser o de direito habitar. Uma comunidade que, além de escarrada, era totalmente discriminada por todas as pessoas do Distrito Federal e, principalmente, pelos governantes que tinham como meta principal apenas zelar das terras que, na época, diziam ser áreas de risco e de preservação ambiental. Governantes q ue fizeram de tudo para não nos deixar na área mais bela e preciosa que tínhamos para nossas habitações.
Às vezes quando ando pela Cidade do Automóvel, sinto muita tristeza em saber que na "área de risco ambiental", que eles governantes tanto alegavam, hoje é apenas um mar de carros. Tudo isto às custas da luta de um povo que ferrenhamente se empenhou em lutar para garantir o seu lugar de moradia. Justamente no lugar onde este povo viu nascer e que ao mesmo também deu início à sua criação.

A Estrutural precisa de pessoas tipo você, eu, e outras mais que possam garantir o direito à comunicação, independentemente de qualquer que seja a gestão pública existente na cidade.
A sociedade precisa de uma boa administração , não só na questão gestão pública, mas em todos os sentidos e, principalmente, em se tratando da falta de comunicação, como é o caso da nossa cidade.
Nossa cidade sempre viveu alienada a políticas descompromissadas, por governos com fins apenas eleitoreiros.
Há dezessete anos morando na cidade que ajudei criar e a qual também vi nascer, vejo que não tem justificativa nenhuma para estes governantes estarem praticando tais políticas, as quais não condizem com as questões humanitárias, sociais e ambientais, que eles tanto pregam. Políticas que não fazem nada mais que violar totalmente os direitos constitucionais e ao mesmo tempo contrariam as próprias leis inventadas por quem dizem ser os nossos representantes no parlamento nacional. Políticas nas quais não tenho mais como acreditar. 

As irresponsabilidades governamentais praticadas contra nossa comunidade são totalmente infundadas. É um exemplo tirar moradores de uma área intitulada de área de risco e de preservação ambiental, à beira do lixão da Estrutural, e removê-los para o Recanto das Emas, a mais de 40 km da Estrutural.

O pior nesta história é que as desculpas não têm nenhum fundamento, conforme técnicas ambientalistas e urbanistas; que para mim são totalmente desastrosas; porque de acordo com o que vejo, mesmo sendo leigo no assunto o quanto sou, é que os mesmos técnicos, ambientalista e urbanista do GDF foram os elaboradores do projeto das construções das "casinhas de pombo, ou de cachorro" como são chamadas pela comunidade. E isto tudo com recursos do Brasília sustentável e do Banco Mundial e ainda com a ajuda do PAC (Plano de Aceleração ao Crescimento), do governo federal.
Estou questionado este fato simplesmente no que diz respeito às ideias estapafúrdias dos técnicos urbanista e ambientalistas brasileiros, os quais não sei para que se formaram. 

Ao longo destes 17 anos morando na Estrutural, sempre tive a oportunidade de assistir os programas de defesa do meio ambiente; o que não me despertou absolutamente nada nesta questão, a não ser raiva. Porque além do que tenho visto, o que está claro é somente uma brincadeira de proteção ao meio ambiente e de judiar da sociedade como um todo, principalmente da mais pobre.

Assim como a Estrutural tem outras cidades brasileiras sofrendo as ameaças governamentais, no que diz respeito a especulação imobiliária, disfarçadas de proteção do meio ambiente. Com isto as pessoas estão morrendo lentamente com se estivessem sob o efeito de uma injeção letal, mas ao mesmo tempo não estão sentindo totalmente a dor da morte social. Claro que isto só vale para aquelas pessoas que não sabem que estão morrendo, socialmente falando, em decorrência de estarem anestesiadas pelo abandono e falta de zelo social por parte daqueles que dizem ser nossos representantes.
É absurda a ideia destas políticas praticadas por quem deveria, na verdade, cuidar e zelar da sociedade, conforme reza a Constituição brasileira. Sociedade esta que, querendo ou não ,é obrigada a manter no poder pessoas descompromissadas com elas, ao ter que eleger de quatro em quatro anos, tentando modificar a política. Infelizmente só mudam as caras; as política são as mesmas; sempre de mentiras; ou de propagandas enganosas e de falsidade ideológica.
A exemplo dos descalabros políticos existe, também há uma certa omissão por parte das pessoas, as quais, involuntariamente, são obrigadas a votar, até porque elas não tem uma ideia de como realmente é a política brasileira, apesar de serem bastantes politizadas, pelo sistema de compra de votos.
Infelizmente é desta forma que os que dizem ser nossos representantes gostam. 

Os que dizem ser os nossos representantes gostam mesmo é de pessoas que não conhecem a política e que não entendem o que na verdade é a política. Porque assim fica mais fácil de manobrá-las, manipulá-las.
Cansado e desacreditado da irresponsabilidade social é que idealizei o Duda de Frente com a Comunidade, o Repórter Comunitário e Voluntário da Cidade Estrutural/DF.
Na qualidade de repórter comunitário, me sinto no dever e na obrigação de não me tornar omisso nas questões sociais, ambientais, humanista e, principalmente, no que se refere à comunicação social, que é o que mais gosto de de fazer. 

Caro jornalista, tenho certeza absoluta, você veio para o lugar certo e acredito que você será um grande ícone e parceiro, no que se refere à comunicação social em nossa comunidade.
Aqui finalizo, informando a você, que pode contar comigo naquilo que você precisar e mais: desde já, convido você a vir fazer uma matéria para o Jornal Estrutural/DF,no Recanto Macaúbas AdoNaira, onde moro há dez anos, e onde, também, demonstro um pouco do que sou e do que gosto de fazer em benefício da Mãe Natureza.
Aqui deixo os agradecimentos do Duda de Frente com a Comunidade, o Repórter da Cidade Estrutural/DF, esperando do Jornal Estrutural uma resposta satisfatória referente ao assunto mencionado.

Atenciosamente,
Adoaldo Dias Alencar, o Duda da Estrutural/DF.--- Em ter, 28/2/12, Jane Franco <janefranco23@gmail.com>escreveu:

De: Jane Franco <janefranco23@gmail.com>
Assunto: foto
Para: duda_ma_125@yahoo.com.br, duda_ma_125@hotmail.com

 Jane Franco

" O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará"

A INSENSATEZ DO ELEITOR: UM FATOR PRIMORDIAL NA CONTRIBUIÇÃO À CORRUPÇÃO NO BRASIL.


Caro Rodrigo, enquanto povo brasileiro viver aplaudindo aqueles a quem os elegem e depois os chamam de corruptos, infelizmente o que sempre veremos sãos estas atrocidades na política brasileira.
Se cada eleição na política brasileira, as pessoas votassem apenas uma vez e o candidato eleito não presando pelo voto de tal comunidade, automaticamente as pessoas deveriam excluí-lo de uma vez por todas da questão eleitoral.

Em razão do nosso país ser de uma grande maioria de pedintes, infelizmente o que se vê são políticos cada vez mais descarados e de caras lavadas mentido para a sociedade.

É lamentável, que em pleno ano 2013, hera da globalização e tecnologia mundial, ainda existam políticas voltadas para a troca de favores.
A sociedade por sua vez, não entende que ela não tem que trocar o voto dela por benefício algum, já que atais benefícios oferecidos pelos governantes é um direito garantido constitucionalmente falando, independentemente dos impostos que ela paga obrigatoriamente.

Os governantes e políticos só praticam este tipo de atrocidade, em decorrência de saberem o ponto fraco da sociedade como um todo.
Exemplo: Se a sociedade tivesse absoluto conhecimento dos direitos que tem, certamente ela não seria tão frágil, a ponto de se prestar ao papel de pedinte ou mesmo de dependentes de benefícios que os governantes acham estarem prestando um grande favor à mesma. 

Sabendo deste ponto fraco da sociedade, os políticos e governantes fazem uso deste artefato eleitoral, simplesmente para nunca saírem do poder e com esta estratégia sempre manter a sociedade a marrada ao mandato deles, e, quando esse tipo de tática não funciona, eles inovam na questão. Um exemplo claro disto, foi a maneira que o José Sarney teve de se manter no poder, na condição de Senador da República Brasileiro. Sarney sabendo que o campo dele não rendia mais nada nesta questão, ele então achou por bem procurar outro rumo, que não fosse o estado de origem e se candidatou pelo Acre, em Rio Branco e ganhou para Senador e permanece até hoje ocupando o lugar de outras pessoas que deveriam substituí-lo.
A verdade é que enquanto as pessoas não despertarem para uma visão educacional no que diz respeito a uma política séria, a qual não seja com fins interesseiros, jamais nosso país terá uma sociedade preparada para o mundo da política.

Esta questão do Agaciel Maia é apenas um dos maus exemplos da irresponsabilidade do eleitorado brasileiro. Infelizmente esta prática por parte deste eleitorado acontece justamente pela carência de conhecimentos e até mesmo financeiramente falando. Um fenômeno da verdadeira venerabilidade social, a qual faz com que involuntariamente elas ajam desta maneira.
Basta saber, que tanto Agacial, quanto outros corruptos existentes no cenário político, os quais não convêm citar nomes, não deixam nada a desejar, já que a justiça brasileira é uma das maiores contribuintes para esta desgraça na política do país.

A partir do momento que a Justiça Eleitoral, e governamental se voltassem em defesa da sociedade mais desprovida dos direitos políticos, certamente esse tipo de prática não seria rotineira, tipo de fato ocorre toda época de eleição.

Mulher é flagrada tomando banho de sol peladona em parada de ônibus de Brasília



Mulher é flagrada tomando banho de sol peladona em parada de ônibus de Brasília

Cena aconteceu ao lado do posto policial

Veja a galeria completa

Sem o menor pudor, a mulher levantava e abria as pernas Reprodução TV Record

Uma equipe de reportagem da TV Record Brasília flagrou nesta quinta-feira (12) uma mulher completamente nua tomando banho de sol em uma parada de ônibus próximo a Rodoferroviária de Brasília.

Leia mais notícias no R7 DF

Totalmente desinibidos: veja os peladões que já se exibiram em público no DF


Homem é preso pela quinta vez por andar totalmente pelado na rua

Sem se incomodar com a presença de pessoas por perto, ela deitou em um colchão improvisado sem o menor pudor. A poucos metros estava o posto policial, mas nenhum policial foi chamado.

Fonte: R7.


Na Câmara Legislativa Filippelli lidera



  Na Câmara Legislativa dois assuntos tomam conta das conversas de corredores. Um dos temas é o tumultuado processo de cassação de Raad Massouh (PPL). Mais que natural. Mas, o centro de todas as atenções é o iminente rompimento entre o governador Agnelo Queiroz e o vice-governador Tadeu Filippelli.

Na Câmara, Tadeu Filippelli tem muito mais influência que Agnelo. Além ser mais próximo dos distritais. Um dos parlamentares que é bem influente (bota influente nisso) com o vice-governador deixou escapar em voz alta. “A chance de haver um rompimento entre o vice-governador Tadeu Filippelli e o governador Agnelo é de 95%.”

Está dito.

Fonte: Blog do Odir Ribeiro

DESCOSO TOTAL DO DF-TRANS/DF, COM A SOCIEDADE DO DISTRITO FEDERAL.




  Os vídeos que você assistirá são da autoria do Duda de Frente com a com Comunidade, o Repórter da Cidade Estrutural-DF. Neles você verá mais uma mazela em relação ao transporte coletivo do Distrito Federal.
CONFIRA A BAIXO O QUE FALA O TEXTO REFERENTE AOS VÍDEOS!
Como sempre, o descaso dos empresários e por incrível que os quais pareça culminados com o DF-TRASNS/DF, não têm o mínimo de respeito com o usuário do Transporte Coletivo do Distrito Federal.
Ao ver este vídeo você entenderá, que tipo de martírio ou sacrifício o usuário do transporte coletivo do Distrito Federal tem que se submeter para chegar ao trabalho e voltar para casa. Isto se deve ao fato, graças a Deus, pela falta sensibilidade por parte dos órgãos fiscalizadores em defesa da qualidade vida dos usuários do mesmo.



Através deste exemplo, dá muito bem para perceber que tipo de preocupação o DF-TRANS/DF, tem para com o usuário. Uma preocupação que só deixa claro o zelo pelas empresas de ônibus, tipo de fato sempre foi feito.
Na qualidade de usuário do Transporte Coletivo do Distrito Federal, há mais de 30 anos, só tenho percebido por parte deste departamento, fiscalização contra ás pessoas que fazem o chamado Transporte Pirata, o qual é intitulado pelo próprio DF-TRANS/DF. Por outro lado, o DF-TRANS/DF, não tem o mínimo de respeito com o usuário deste transporte. Usuário este, que não tem alternativa, sem que não seja se torturar e se massacrar, para chegar ao trabalho e voltar para casa, com a superlotação, inclusive com estes tais de micro-ônibus.


A falta de informações por parte dos despachantes das empresas de ônibus é uma das mais sarcásticas.
Veja que o vídeo mostra um ônibus com itinerário para o Setor “O”! Um bairro da Ceilândia Norte do Distrito Federal, o qual indica apenas o nº da linha, ao mesmo tempo não especifica que o ônibus não para/durante o percurso Rodoviária Plano Piloto/Setor “O”.
Ao embarcar perguntei ao motorista se o mesmo passaria na EPTG, ou seja, na Estrada Parque de Taguatinga. Ao mesmo tempo lembrei que já havia pego um ônibus horroroso daqueles, o qual muito barulhento e super lento, quase parando de tão velho.

Conclusão da história: Aquilo que os empresários insistem em chamar de ônibus, não parava na EPTG e só descobri que esta merda era Linha Expressa, apenas no Guará I-DF, depois que puxei a corda avisando da parada onde desceria. Daí tive que descer só no centro de Taguatinga-DF.
Graças a Deus que eu tinha dinheiro para Voltar para onde tinha que descer, para resolver o meu problema.

Para finalizar a história, não resolvi meu problema, perdi o meu tempo, gastei uma passagem a mais e ainda gastei bastante energia psicológica e física, indignado com a falta de respeito tanto dos empresários, quanto dos órgãos responsáveis pela defesa do usuário deste maldito tormento, o qual além de péssimo em qualidade é um dos mais caros na federação brasileira, o qual os empresário insistem com a ideia que o Distrito Federal tem transporte coletivo.

Para quem não entende o que é coletivo, realmente é um bom prato para quem gosta de merda.
dureporter@gmail.com

domingo, 8 de setembro de 2013

Protestos Um campo de batalha



As cenas mais pareciam de um campo de batalha. Entre aqueles que estavam ali para simplesmente protestar – com exceção dos protagonistas de atos de vandalismo –, eram feitos pedidos por melhorias nos serviços públicos, pelo fim da corrupção e por segurança.

Depois dos episódios de vandalismo na Asa Norte, a reportagem não presenciou outro tipo de dano ao patrimônio público ou privado. No entanto, mesmo nos momentos mais pacíficos, em que inclusive havia acordo com o comando que acompanhava as manifestações, policiais dos grupamentos do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Patamo decidiram atacar. ...

O Eixo Monumental, então, se tornava um campo de guerra, onde, muitas vezes, apenas uma força atacava. A justificativa do comandante-geral da PM, Jooziel de Melo Freire, era o uso progressivo da força. Para tanto, estavam à disposição carros blindados, jatos de água e um grande número de PMs armados com bombas e armas de fogo. A ordem era não deixar ninguém avançar até o Congresso.


Questionado sobre o motivo do ataque, iniciado dezena de metros de distância entre a barreira e os manifestantes, o major Hércules, da PM, respondeu: “São determinações superiores. Eu não tenho que questionar”.

Liberdade

A advogada Camila Calegário, 25 anos, protestou: “Queremos manifestar e somos tratados como bandidos. Parece uma ditadura. Cadê o direito de livre manifestação?”. Manifestantes que estavam próximos ao bloqueio policial foram afastados com jatos de água.

Mesmo com a situação já controlada, policiais a distância continuavam a disparar contra as pessoas que estavam isoladas em frente ao Museu Nacional. Em um dos momentos mais críticos, o helicóptero da PM fez um rasante, que causou um novo corre-corre.

Correria na Rodoviária do Plano


Os manifestantes também se aglomeraram na Rodoviária do Plano Piloto, onde a correria foi constante. Pessoas que não estavam com o grupo se revoltaram com a força usada por policiais contra as pessoas que pediam por melhorias nos serviços e política.

O momento mais tenso foi quando o grupo que protestava ocupou a plataforma superior da Rodoviária. De lá, após um acordo coletivo, eles decidiram que iriam em direção ao shopping Conjunto Nacional. O grupamento de choque cercou a passagem e avançou contra as pessoas, disparando bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral.

A confusão durou até os manifestantes voltarem para a plataforma inferior e começarem a avançar até o Eixo Monumental.

Aos repórteres, o comandante da Polícia Militar, Jooziel Melo, afirmou que a operação foi um sucesso. “Todos puderam ir aos eventos programados. É uma pena que a imprensa só dará destaque aos ocorridos que consideram negativos”, concluiu.

Abordagem


Em uma de tantas abordagens a manifestantes presenciadas pela reportagem, policiais pediram para que um jovem, que estava ao telefone, voltasse ao isolamento. Ele foi parado por um sargento que o revistou e abriu sua mochila.

Dentro da bolsa, o sargento encontrou um frasco com vinagre. Ele derramou parte dentro da mochila, e o que restou no chão.

Também pegou camisetas do rapaz e as jogou em cima do líquido. Além de quebrar uma máscara do rapaz.

Questionado, o comandante da PM Jooziel disse: “Vocês sabem que esse não é o padrão da PM”.

Para secretário, não houve excessos


As manifestações na capital resultaram em 50 pessoas detidas – 35 adultos e 12 adolescentes. Dos maiores, cinco foram autuados por desacato, resistência e dano ao patrimônio público. Apenas dois dos menores foram autuados por ato análogo ao crime de tentativa de lesão corporal a policial e militar e dano ao patrimônio público.

Familiares que chegavam ao Departamento de Polícia Especializada (DPE), em busca de informações, tiveram de esperar por mais de três horas do lado de fora do complexo.

Entre os objetos apreendidos durante a operação de revista dos manifestantes estavam alicates, facas e canivetes. No entanto, dois dias antes do feriado, a PM encontrou com manifestantes na Esplanada 300 bolas de gude com estilingues, classificados como arma letal, além de 500 pneus e pedras.

Apesar dos flagrantes do uso de violência, para a Secretaria de Segurança, o balanço foi positivo. O chefe da pasta, Sandro Avelar, esclarece que as manifestações no DF prometiam ser mais intensas por conta da possível chegada de pessoas de outras cidades. “Foi um dia tranquilo e de paz, apesar dos manifestantes mais exaltados. Tudo foi possível graças ao equilíbrio que a Polícia Militar demonstrou mais uma vez”, avaliou.

Arquibancadas vazias

Dentro da estrutura montada para o desfile de 7 de Setembro, não houve tensão, diferentemente do que se viu do lado de fora do grande isolamento para o evento. Autoridades e cidadãos assistiram às apresentações das 20 entidades militares sem qualquer tumulto. Em vez das 30 mil pessoas esperadas, compareceram dez mil.

Foi preparada uma estrutura de muita segurança na Esplanada dos Ministérios. Além do isolamento com grades e placas de metal, quatro mil policiais militares patrulharam a área. O Batalhão da Guarda Presidencial cercou a área onde ficou a presidente Dilma Rousseff e o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.

As festividades começaram antes das 9h, com a pirâmide humana da PM, formada por 30 homens. Depois disso, a presidente chegou à tribuna a bordo do Rolls-Royce presidencial e recebeu aplausos discretos do público. Foram executados os hinos Nacional e da Independência pela Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas dos Dragões da Independência e pelo coral do Colégio Militar.

Militares


Para iniciar oficialmente o desfile, o comandante militar do Planalto pediu autorização à chefe de Estado. A partir daí, passaram os veículos leves do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Em seguida, desfilaram representantes das Forças Armadas e também da PM e Bombeiros, representando diferentes grupamentos. Depois foi a vez dos tanques de guerra e veículos pesados do Exército e a cavalaria.

Quatro caças da Força Aérea fizeram um grande barulho e provocaram aplausos nas arquibancadas. Neste ano, a Esquadrilha da Fumaça não se apresentou no desfile, por conta da substituição dos aviões T 27 Tucano pelo A 29 Super Tucano. Os pilotos ainda estão em treinamento com as novas aeronaves. Alunos de nove escolas da rede pública se apresentaram.

O único representante do Governo Federal que falou à imprensa foi o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Ele esclareceu a duração reduzida do desfile em 15 minutos e comentou sobre a quantidade de público.

“Pode ter havido um excesso de receio, se falou muito dos riscos das manifestações. Isso pode ter afastado a população”, disse. “O importante, da nossa parte, é que o desfile cumpriu exatamente aquilo que nós tínhamos desenhado. Um pouco mais curto em função de a presidente ter chegado de uma longa viagem da Rússia”, completou.

Medo de tumulto nos protestos


Ao que tudo indica, o medo dos atos de violência fez com que a estimativa inicial de público do desfile não fosse alcançada. O casal Alessandra Araújo e Cléber Willians queria ter levado a família toda, mas eles ficaram com medo do tumulto. “Achamos mais seguro não trazer as crianças. Eram prometidos muitos protestos, e como muitos resultam em violência, optamos por vir só nós dois”, explica Cléber. Contudo, ele frisa que é a favor das manifestações pacíficas. “Apoio os protestos sem vandalismo”, conclui.

Para Alessandra, o amor ao Brasil falou mais alto no momento de decidir entre ir ao evento ou não. “Vou admitir que fiquei com medo, mas sou muito patriota. Amo o nosso país e estou muito feliz por estar aqui”, conta.

O meteorologista Kleber Ataíde, 34 anos, diz que a maioria de seus amigos deixou de ir ao evento por medo de possíveis atos de vandalismo. “Eu trouxe meu filho de dois anos, mas pensei muito antes de vir”, justifica.

Segurança


Além dos quatro mil policiais militares, estiveram de plantão 320 bombeiros, 150 policiais civis e 110 agentes do Detran-DF.

Pessoas com mochilas e bolsas foram revistadas. O processo de revista transcorreu sem grandes problemas. Apenas dois estudantes, Sérgio Alencar e Rodrigo Henrique, que estavam vestidos de preto e com máscaras, tiveram dificuldades para passar pela barreira. Para entrar, eles foram obrigados a retirar as máscaras, e concordaram em abandonar o mastro de uma bandeira que carregavam.

Para Sérgio Alencar, a atitude dos policiais foi arbitrária. “Eu acho que é totalmente fora dos padrões. Eu pretendia não tirar o mastro e dar um jeito de entrar. Não vim assistir ao desfile, meu único objetivo é protestar”, declarou.

Números

829 mil reais foi o custo do desfile ao Governo Federal, R$ 29 mil a mais do que no ano passado

1h20 foi a duração das apresentações, mais curtas neste ano

Saiba mais

O desfile percorreu a distância de dois quilômetros, do Ministério da Justiça até o estacionamento do Teatro Nacional, mesmo trajeto desde 2003.

Pelo menos 22 ministros participaram. Não havia representantes do Congresso.

Por Suzano Almeira, Isa Stacciarini, Daniel Cardozo e Patrícia Fernandes


Fonte: Clica Brasília - 08/09/2013