quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

A FAVELA E A ELITE

 


Assistindo um jornal no Distrito Federal, onde no qual o Repórter falava do Setor Santa Luzia, setor este, o qual fica ao fundo da Cidade Estrutural no Distrito Federal/Brasil.

Na reportagem, percebi que o governo do Distrito Federal mentia, quando dizia através da Secretaria de Estado da Educação, que os ônibus escolares transportam os alunos do Setor Santa Luzia.         

A verdade é que não tem condição alguma de os ônibus trafegarem por dentro do Setor Santa Luzia. Basta saber que, as ruas não são regulares e ao mesmo tempo totalmente estreitas, além de serem esburacadas em épocas de chuvas e muita terra e lixo quando está no tempo seco.

Nesta história dos ônibus estarem circulando dentro do Setor Santa Luzia é mais pura mentira. O que acontece é que, a circulação que a reportagem se refere é feita apenas no Anel Viário. Onde justamente passam os caminhões que transportam o lixo das Regiões Administrativas para o Lixão da Cidade Estrutural. Um ato de muita irresponsabilidade por parte da administração local, que não toma nenhuma providência para impedir o tráfego dos caminhões através da fiscalização que deveria ser feito.

Se aproximam dos 20 anos de Região Administrativa e não foi possível perceber se quer um administrador capaz de condicionasse uma qualidade de vida às pessoas daquela comunidade, conforme os Direitos Humanos recomendam através dos artigos constitucionais.         O pior nisso é que parece ser uma combinação de todos os poderes, quando se trata de não dar uma qualidade de vida e bem estar social às pessoas daquela comunidade.

O que dar a entender, que quem vive naquela comunidade é que eles estão brincando de governar e de administrar. A cidade não muda de aparência feia.

São os diversos tipos de aspectos que tornam horrível em todos sentidos. Feia na organização comercial, feia no que diz respeito a higiene ambiental e também em se tratando da falta de seguração dentro do próprio Setor Santa Luzia.

A falta de governo dentro da Cidade Estrutural é uma dos piores que se possa imaginar, em se tratando da falta de responsabilidade por parte da administração local principalmente a Cidade Estrutural em se tratando de uma Administração local.

Está claramente caracterizada como cabide de emprego, por parte do deputado ou deputada que indica tal administrador ou administradora.

Nenhum administrador ou administradora foi capaz de manter a ordem na cidade, em se tratando civilizar à comunidade e no sentido de fazê-la digna do administrador ou administradora que passou por lá na condição de gestor público. A começar pela própria indicação. Por que isso? Justamente porque a grade maioria dos administradores foi policial. Policiais estes, os quais nunca tiveram se quer o cuidado de eliminar de uma vez por todas com a criminalidade existente na cidade. As mesmas desgraças que aconteciam no governo Cristóvam Buarque até hoje continuam. Com uma diferença bem grande. Em mil nove centos e noventa e cinco, a Estrutural era o quartel general do Cristóvam Buarque. Somente ele tinha o comando com sua tropa.

Juntamente com sua tropa, para não chamar de gangue, ele sitiou toda à cidade enquanto favela da época.

O estado sitio, foi a maneira que encontrou de não deixar entrar ou sair enquanto moradores daquela área.

Toda e qualquer ação desse tipo e de outras mais, foram realizadas, porque não era de interesse dele deixar as pessoas naquela localidade, justamente por ser a mesma, onde hoje é a Cidade do Automóvel e acima de tudo ser uma área de grande valor e mais: de grande interesse dos empresários do Distrito Federal.

Isso se deu em razão de ele entender que a sociedade brasiliense não queria que a comunidade não permanecesse ali. Até porque ali não seria lugar de pobre habitar.

Com as atitudes de ditador que Cristóvam impunha sobre aquela comunidade é que pobre não tem direito de habitar onde moram os ricos. Pelo menos foi o que deu a entender com tantas arbitrariedades contra comunidade.

Em 1995, a desgraça tomou conta da Comunidade Estrutural.

Primeiro por ser abominada por Cristóvam Buarque, era o governador.

               Em segundo lugar, a favela estrutural era odiada por todo o Distrito Federal, em razão da impressa incitar o ódio e à discriminação de todas as formas de preconceitos contra à comunidade. Isto, porque o governo e toda sua tralha depois de sitiar a favela ele a transformou em um campo de guerra muito sangrenta.

Se Cidade Estrutural existe hoje, não é porque governos foram bons para com a mesma e sim pela persistência, insistência e resistência por parte da comunidade, que não queria sair das suas moradias para dar lugar à elite do Distrito Federal, como de foi o que aconteceu, logo após Cristóvam remover o povo para a parte baixa da estrutural.

Ele não tinha um outro plano em mente, sem que não fosse tirar o povo daquela área, já que era o desejo tinha como objetivo em seu mandato. E foi assim que aconteceu.

Com toda insistência em querer tirar a comunidade daquela Cristóvam não foi inteligente o suficiente, para ser capaz de fazer um plano de remoção conforme era o plano dele.

Mesmo assim em Março de 1996, Cristóvam juntamente com sua equipe e seus aliados fizeram uma tentativa frustrada, no que diz respeito à remoção tão desejada por ele.

Tendo perdido o controle da situação em que se encontravam os moradores, ele decidiu começar a remover o povo para a parte baixa da Estrutural.

Em 2000 Joaquim Domingos Roriz assume o GDF e loteia a Cidade do Automóvel, porque era um projeto do Cristóvam Buarque para a retirada dos o oficieneiros e donos de lojas de automóveis que ocupavam à W3 Norte.

Foram vendidos 901 lotes a "preço de banana em fim feira".

Os lotes foram vendidos aos proprietários em valores de apenas 1.000 por mês durante 5 anos. Restando à comunidade da Favela Estrutural, se conformar com o lote de 96 metros quadrados dentro de um atoleiro, o qual parecia estrada transamazônica, em razão da área ser de barro vermelho e muito liguento.

Aquilo não para chamar de um outro nome, sem que não fosse campo concentração e de extermínio. Pois não tinha água, nem luz. Apenas o terror fazia parte do cotidiano da comunidade.

O sofrimento era o que prevalecia, em troca do sacrifício das pessoas que insistiam em permanecerem na área.

Foi um abandono total porá para das autoridades do GDF.

Ali, o único direito que as pessoas tinham era o de sofre todo e qualquer tipo de escarro da sociedade do Distrito Federal. .só. Em vista 1995, que a Favela Estrutural era comandada pelo carrasco e nazista conhecido por Cristóvam Buarque, há quase vinte anos a Cidade Estrutural é comandada por vários tipos de coronéis e comandantes do nazismo na política do Distrito Federal, além de terem os Deputados, que na sua grande maioria é quem domina a cidade com as indicações dos seus cabos eleitorais.

Desde quando se tornou Administração Regional, A Cidade Estrutural é uma verdadeira mina de votos. Votos, estes, os quais são arrecadados através das mentiras e promessas falsas em todas as épocas de Eleições.

É assim que as pessoas tentam sobreviverem a meio a tantas mentiras e promessas enganosas, enquanto todo e qualquer tipo de miséria assola comunidade da Estrutural.

No Setor Santa Luzia principalmente, onde grande parte daquele povo vive sob o domínio da miséria absoluta e ao mesmo tempo que autoridades do poder público vêem, mas não fazem nada além de verem e não dar importância alguma para tamanho sofrimento das pessoas que sobrevivem o sobejo da morte.

Não é possível entender porque as autoridades do poder de todas as esferas não se limitam nas suas faltas de responsabilidades, em se tratando de cuidar da sociedade, como de fato deveriam.

É expressamente claro na Constituição Brasileira que é dever do estado brasileiro prezar pela vida e bem estar social de toda nação.

Gostaria de saber das autoridades do Distrito Federal, cadê os direitos constitucionais que a Constituição lhes garante, enquanto cidadão e cidadãs? Onde estão os Ministério Público e a Defensoria Pública que não fiscalizam as condições sub humanas que as pessoas sobrevivem ali há mais de 20 anos.

Será se é sobrevivendo sob o comando da miséria absoluta, que as pessoas daquela Favela Santa Luzia estão ali, somente garantir o voto de cada eleição?

Será se é garantindo servindo de cobaias eleitorais que elas mantidas de qualquer forma, simplesmente para garantir o pleito desses abutres da política brasileira intitulados de parlamentares? Será se é apenas para servir de cobaia eleitoral, que aquela comunidade serve enquanto cidadã?

Cadê a dignidade daquelas pessoas que a Constituição as tratas como pessoas humanas de direitos constitucionalmente garantidos?

Para que estão servindo os artigos e incisos constitucionais, além de serem negados por quem inventou à constituiu à Carta Magna?

O que está sendo claro para o restante da nação é que para as leis e projetos votados por estes que se intitulam de os verdadeiros representantes do povo brasileiros, tem feito as leis e os projetos com finalidade única e exclusivamente com apenas um objetivo. Ou seja, interesse próprio.

Cadê o dinheiro arrecado através dos impostos daquela comunidade? Será se o dinheiro dos impostos serve apenas para pagar os benefícios, prato cheio, vale gás, bolsa família e outros? Será se esse é o preço que aquela comunidade vale, para sobreviver o escarro do restante da sociedade e por conta do esquecimento do poder público?

Onde está a lógica e o significado de tanto abandono por parte do Estado Brasileiro?

A sociedade quer saber, porque tanta falta de responsabilidade com os favelados e tanta atenção com a elite do Distrito Federal. Isso é nojento. É imoral. Isso é inconstitucional.

Leave a Reply