A MORENA DO ÔNIBUS
Morena, teu olhar me surpreendeu;
E me deixastes alucinado.
Custei demais de acreditar que era eu;
Que estava ao teu lado.
Pelo vidro do ônibus percebi,
Que era lindo teu sorriso,
Cheguei a ficar zonzo quando ouvi;
Teu sussurro em meu ouvido.
Me desmanchei de alegria,
E comecei a gargalhar,
Ao ver tua alegria,
Sem pode me aguentar.
Foi pra mim um grande momento;
Em poder estar contigo,
Foi também um sofrimento,
O qual pra mim se tornou castigo.
O meu tormento aumentou mais;
Quando tu dissestes tchal,
Fiquei olhando para trás,
Mas entendi que era normal
Fiquei chorando sem te ver;
Sem poder me conformar,
Também fiquei contente em saber,
Que estava a te amar.
Esta poesia é da autoria do Adoaldo Dias Alencar
Em: 28 de Julho de 1999.
É também fruto do sofrimento do usuário do transporte coletivo do Distrito Federal, na ida para o trabalho e volta para casa.
Coisa rotineira para 800 mil usuário, os quais se amontoam nos ônibus velho e sucateados, como se fossem bois quando vão para o matadouro; uma que a passagem é + cara do Brasil. Um transporte sustentado através da propinas, para circular apenas com a autorização do GDF. Ou seja, sem licitação.
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