quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Padrasto de criança que morreu em São Paulo nega envolvimento

Padrasto de criança que morreu em São Paulo nega envolvimento Após o depoimento de Guilherme Longo, o advogado dele disse que pedirá à Justiça a libertação do cliente por falta de provas


Guilherme deixa a delegacia após prestar depoimento. Ele e a mulher são os principais suspeitos de matar Joaquim


O padrasto de Joaquim Martins Ponte, Guilherme Longo, de 28 anos, apontado como principal suspeito da morte do menino, prestou ontem novo depoimento à polícia e negou, mais uma vez, qualquer envolvimento no caso. Para a polícia, no entanto, ele e a mãe da criança, Natália Ponte, presos temporariamente desde domingo, permanecem como principais suspeitos de matar o menino. O advogado de Longo, Antônio Carlos Oliveira, informou que pedirá hoje a revogação da prisão do cliente. O argumento é que o mandado foi expedido por um juiz plantonista. Segundo Oliveira, a ordem deve ser dada pela juíza responsável pelo caso.
“A Justiça é que vai ter que buscar as provas para incriminá-lo. Ainda não há laudos (que possam incriminar Guilherme Longo)”, disse o advogado, após o depoimento do cliente dele. O pai de Natalia, Vicente Ponte, o advogado da família e o promotor de Justiça Marcus Túlio Alves Nicolino também estiveram na delegacia, em Ribeirão Preto. Moradores cercaram o local pedindo justiça. Para evitar problemas, o padrasto foi levado até a delegacia em um carro da polícia sem caracterização.

O delegado responsável pelo caso, Paulo Henrique Martins de Souza, informou que a polícia descartou a participação do pai de Guilherme, Dimas Longo, no caso. Dimas foi flagrado por uma câmera de segurança saindo de carro da casa de Guilherme na madrugada em que Joaquim sumiu. Segundo o delegado, Dimas explicou que foi até lá para ver se estava tudo bem porque, dias antes, o filho havia tentado se matar.

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