quinta-feira, 6 de junho de 2013

A CARA DA POLÍCIA NA ESTRUTURAL

  Por: Ana Jara Macêdo
 
   Quem mora na cidade Estrutural sabe muito bem o inferno que vive nos fins de semana, por falta de atuação do poder público. A cidade que fica a 15 km do palácio do planalto, onde as leis deveriam de fato e de verdade se cumprir, fica a mercê do barulho de som automotivo até altas horas, que disputam entre si qual o que toca mais alto.
   Esta disputa causa uma verdadeira poluição sonora, e pertubação principalmente em quem mora mais próximo ao ambiente onde se concentra os bares e em seus arredores.
  Já procurei a administradora da cidade para reclamar da pertubação de três bares que ficam em frente a Igreja Universal da avenida principal da cidade, aonde segundo o artigo 5º da Constituição: VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
  Em Brasília existe uma lei que protege a sociedade contra esse tipo de abuso. A multa para os que desrespeitarem as regras pode chegar a R$ 20 mil. A lei 4.062/08 fixa os níveis máximos de intensidade do som para cada área da cidade. Em sítios e fazendas, o barulho não pode ultrapassar 40dB, nos ambientes externos. Em áreas estritamente residenciais, com hospitais ou escolas, o limite é de 50dB. Em áreas industriais, não é permitido ultrapassar 70dB.
   
  Como pra nós não é novidade a falta de ação do Estado e de quem tem a caneta na mão para agir na cidade, faz com que a nossa indignação vá para o papel. Fiz um ofício para a administração pedindo providência e até hoje não foi feita nenhuma ação em prol do meu pedido.
 No último domingo dia 02/06, a bagunça chegou ao extremo do absurdo. Procurei as autoridades competentes, se é que a têm, liguei exatamente as 17:57 minutos para o CIAD da polícia militar no 190, e como já era esperado ninguém apareceu.Por volta das 19:30 sem conter a bagunça procurei o PCS (posto comunitário da polícia militar) mais próximo e infelizmente só tinha um policial e disse que estava sem condições de ajudar-me. Essa é a prova da falência da segurança pública.
 Fica a pergunta: Cadê os 100 policiais que teria na cidade Estrutural?
Aqui vai a nossa critica é 100 em unidade ou sem unidade? Essa é a prova da vergonha da capital do país. E a maior surpresa que tive foi saber que a cidade conta apenas com uma viatura e que as outras nove são pra dar suporte e poder aquisitivo na cidade do Guara, onde a população é composta por pessoas de classe média, por isso está ai a prova do porque de tantos homicídios na cidade Estrutural. 
   O que me deixa indignado é a desculpa esfarrapada da polícia. Quando ocorre os homicídios, eles vão até a imprensa para tentar enganar a população, dizendo que sempre fazem rondas ostensivas por todas as partes da cidade, porém os fatos provam o contrário.
 
 
 

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