domingo, 12 de maio de 2013

Deputado evangélico critica decisão de Agnelo Queiroz



A decisão do Governo do Distrito Federal de multar em até R$ 50 mil quem cometer o crime de homofobia atingiu a ala evangélica na Câmara Legislativa. Na tarde desta quinta-feira, 9, o deputado distrital Evandro Garla (PRB) emitiu sua opinião em relação ao caso.

A regra causou polêmico por que pretende cercear a opinião das igrejas, por exemplo. “A nossa sociedade não pode ser punida e discriminada por não concordar com essa união. Todos nós temos opiniões pessoais e merecemos respeito”, diz Garla, referindo-se a posição contrária da igreja à relação de duas pessoas do mesmo sexo.

De acordo com o decreto publicado hoje, será passível de punição a pessoa que constranger a pessoa ou expô-la ao ridículo. A nova norma diz ainda que será discriminação a ação que configure atendimento diferenciado de homossexuais.

O decreto publicado no DODF é ainda mais intransigente para quem se posiciona contrário a união homoafetiva. O “criminoso” ficará proibido por um ano por um ano de firmar contratos com o governo do Distrito Federal, de ter acesso a créditos concedidos pelo DF e suas instituições financeiras, ou de participar de programas de incentivo ao desenvolvimento, públicos ou mantidos pelo governo. Além disso, ficam impedidos de receber isenções, remissões, anistias ou quaisquer benefícios de natureza tributária.

“A decisão é polêmica e constrangedora”, classifica o deputado. Garla, que é pastor, afirmou que estará “junto com outras lideranças evangélicas para garantir os direitos da família constituída por Deus”, disse em nota.

Fonte: Redação

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